sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CHAMAMENTO…








Ao ouvir seu coração, preste atenção ao recado,
Pode ser que você tenha deixado de lado,
Atitudes que valorizam a sua própria vida,
Empurrando o destino para outras mãos,
Abrindo caminho para o sofrer.
O coração responde de maneira discreta,
Diferente da razão que grita e ordena,
O coração permite nossas viagens,
A construção de sonhos e até de castelos na areia,
Porque sabe que muitos precisam
Dessa chama dos sonhos,
Mesmo que as ondas venham derrubar o castelo,
Ainda assim, resta a imagem do que é a felicidade.
Todos que experimentam,
Mesmo que por apenas um dia,
O amor e a conquista de um sonho,
Jamais esquecem,
é como doce que comemos na infância,
é suave lembrança, é meta que vira objectivo,
é caminho que forma o destino.
Por isso, ao ouvir seu coração, preste atenção,
Ele pode querer dizer:
Ame com paixão, viva com intensidade,
Respeite-se sempre,
Mas, nunca deixe de sonhar e acreditar,
Que hoje ainda, é sempre cedo para recomeçar,
E ser feliz
Paulo Roberto Gaefke

A pedra basilar da inteligência emocional é a autoconsciência, isto é, o reconhecimento de um sentimento enquanto ele decorre. O sentimento desempenha um papel crucial na nossa navegação pelas decisões que temos que tomar. Todos nós sentimos por vezes sinais intuitivos sob a forma de impulsos. Eles são uma espécie de sinais que nos alerta para o perigo potencial mas também nos alerta para oportunidades de ouro. Segundo Goleman, "a chave para tomar boas decisões pessoais é ouvir os sentimentos".
O objectivo é o equilíbrio e não a supressão dos sentimentos. Todos os sentimentos têm o seu valor e significado. Lidar com as emoções é a chave para o bem estar emocional. Há sentimentos que destabilizam emocioalmente as pessoas, como raiva, ansiedade ou melancolia e que podem ser combatidos por exemplo, minando as suposições irreais que alimentam a raiva, ser céptico relativo às dúvidas que causam a ansiedade ou praticar exercício físico, jogos, etc,ou engendrar um pequeno triunfo, que ajudam a eliminar a melancolia
É muito importante que as pessoas se sintam motivadas. Quanto mais motivadas e persistentes forem maior capacidade e potencialidade terão para atingir os seus objectivos. O controle emocional - adiar a recompensa e dominar a impulsividade - está subjacente a qualquer realização. Uma fonte de optimismo e persistência pode muito bem ser um comportamento inato, no entanto pode também ser adquirido pela experiência. Seja qual for a sua origem está-lhe subjaccente a ideia de auto-eficácia, a convicção que se domina os acontecimentos da própria vida e se é capaz de vencer os desafios. O desenvolvimento de uma aptidão, ao tornar a pessoa mais apta e mais disposta a correr riscos e a procurar desafios, reforça o sentimento de auto-eficácia.
A empatia, habilidade de reconhecer o que os outros sentem, desempenha um papel fundamental numa vasta gama de áreas da vida. Nasce da auto-consciência. Só sendo capazes de reconhecer as próprias emoções seremos capazes de reconhecer as dos outros.
Uma vez que 90% da comunicação é não verbal, devemos estar particularmente atentos a estas pois é extremamente reveladora dos sentimentos do seu emissor. As pessoas empáticas são mais sensíveis a esses sinais que indicam aquilo de que os outros necessitam e tornam-se mais aptas para profissões que envolvam contacto e negociações com outras pessoas, tais como a gestão, por exemplo.
A arte de nos relacionarmos com os outros é também a aptidão de gerir as emoções dos outros, que está na base da popularidade, da liderança e da eficácia interpessoal. Gerir as emoções dos outros requer a maturação de duas habilidades emocionais: auto-controlo e empatia.
Daniel Goleman

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

LIÇÕES:







A verdade é que não existem fracassos, apenas resultados.Os grandes sucessos, em geral, resultam de erros transformados em lições. Os vencedores são aqueles que seguem em frente até conseguirem o que desejam, não importa quantas vezes seja necessário tentar.
Se pararmos para observarmos percebemos que todas as experiências da vida nos trazem uma lição. Ao aprender a lição contida em cada uma delas adquire-se as ferramentas que precisamos para fazer diferente.É preciso coragem para errar e aprender com os próprios erros.
A dor e o sofrimento podem ser transformados em mestres que nos impulsionarão a vencer desafios e a descobrir o caminho na vida. Para isso, é preciso ter a coragem de olhar para dentro.Ao descobrir a lição que se encontra em cada experiência, adquire-se força para empreender o trabalho da auto-transformação.
Enquanto não se aprender a lição que uma experiência nos traz, o universo continuará apresentando a mesma situação, de formas variadas, como oportunidades, de forma a se aprender a lição.Por isso, tantas pessoas se vêem em situações semelhantes, que parecem reproduzir um sofrimento conhecido. A única forma de se libertar é aprender.
Embora se possa acreditar que a fonte da angústia, do sentimento de rejeição, ou da tristeza profunda, esteja na atitude dos outros a causa da dor que se sente está dentro de nós.
Por isso, quando a atitude de alguém nos faz diminuir a energia e nos sentir mal, é no interior que encontramos as chaves para compreender o que acontece de facto, e assim, evitar que volte a se repetir.
Para virar o jogo, é preciso reconhecer o que quer que esteja presente está dentro de nós.Colocarmo-nos no lugar da vítima e atribuir às outras pessoas a responsabilidade pelo modo como nos sentimos ou pelos acontecimentos da nossa vida, é continuar a promover o mesmo tipo de situação que se quer evitar.
Se desejarmos honestamente, mudar o que não está funcionando, é preciso ter a coragem de olhar para dentro. Pois todo mundo tem tudo aquilo que precisa para o trabalho que se dispõe a fazer. Mas a única forma de acessar essas ferramentas é através do mergulho interior.O importante é ouvir o coração e experimentar.
Movimentar-se de uma nova maneira através da vida. Sem medo de errar. Como uma criança que aprende a andar e cai, e não tem outra alternativa a não ser tentar novamente, até dominar a capacidade de andar.
Desafiar a zona de conforto e implementar novas acções diante de velhos impasses. Se tiver que errar, errar com o coração, sabendo que os erros nada mais são do que feedback mostrando que ainda não foi desta vez que se chegou lá.
Aquilo que acontece na vida não é bom nem mau, tudo vai depender da forma como se utiliza o que acontece.Todos temos a opção de transformar a dor em força, sabedoria, humildade, determinação, utilizando tudo para a felicidade. Começando olhando para dentro.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A PARÁBOLA DA SEMENTE:









Os grandes mestres da humanidade são unânimes em afirmar que somos feitos à imagem e semelhança do Grande Arquitecto do Universo porque reflectimos seus atributos e qualidades em pequena escala (microcosmo). Temos, assim como Ele, o poder de pensar e criar. Deste ponto de vista, somos verdadeiras sementes divinas conforme nos mostra o texto a seguir, onde um velho eremita ensina a quatro aprendizes os segredos da sua evolução espiritual através de uma parábola.
E assim, no outro dia subiram mais cedo que de costume, pois segundo o mestre teriam muito o que fazer. Chegando ao alto do monte após descansarem por alguns minutos mestre José disse uma frase que fez os rapazes se lembrarem de um momento do ritual católico.
- O Senhor esteja convosco!
- Ele está no meio de nós – responderam os jovens imitando o culto católico.
- Demos graças ao Senhor nosso Deus!
- É nosso dever e nossa salvação!
Ditas estas palavras, fez-se um breve silêncio. Ninguém ousou comentar a atitude inusitada do mestre em imitar o costume católico. Sem dizer mais nada, o mestre foi até uma bolsa que sempre trazia junto consigo para carregar o cantil de água e a Bíblia; objectos sempre presentes, mesmo nos dias de jejum. Dessa vez havia algo mais na bolsa. Uma sacola cheia de sementes das mais variadas espécies nativas da floresta. Ainda em silêncio pegou as sementes e as espalhou pelo chão com cuidado e até com uma certa reverência. Só então iniciou seu discurso, dizendo:
- Vou exemplificar o segredo da minha iluminação espiritual através de uma metáfora. Quero que prestem a máxima atenção. Estas sementes foram colhidas de diversas espécies vegetais que habitam esta montanha. Como elas, existem milhões de outras por essa mata afora. Estas no entanto; simbolizarão agora, no nosso aprendizado, a humanidade em geral. Espiritualmente falando; sementes são como os homens que ainda não descobriram o propósito espiritual para o qual foram criados. Apesar de terem sido criadas pela árvore mãe com o objectivo de germinar, crescer, florescer, frutificar e cumprir a sua missão na grande obra da criação, as sementes ainda estão adormecidas, porque não encontraram condições propícias para isso. Nesse ínterim, podem vir a apodrecer e servir de adubo para outras plantas, alimentar os animais selvagens ou até servir de base para o preparo de um prato que alimentará o homem. Noutras palavras, podem contribuir de diversas maneiras para a evolução da vida. Entretanto, o objectivo maior de sua existência, será sempre o de germinar e crescer à imagem e semelhança da árvore mãe. Conhece sua missão e sabe em sua sabedoria de semente que existe uma grande luz lá em cima - o sol para a planta; Deus para o homem - que pode lhe proporcionar o pleno desenvolvimento de suas faculdades latentes e adormecidas. Necessita para isso de condições propícias para vir a desenvolver o seu dom. Deve isolar-se na escuridão da terra sofrer uma verdadeira morte por dentro para o seu estado actual, receber a força dos elementos da natureza, que a ajudarão a crescer e encontrar a luz que lhe dará uma nova vida. Permanecerá ainda coma as raízes fincadas na terra, mas agora poderá contar com a energia poderosa da grande luz que a fará crescer e produzir seus frutos. Cem, duzentos, mil por um... Quando descer à escuridão, a semente terá de lutar contra as forças da terra que inicialmente desejarão matá-la, para em seguida alimentar-se dela. Mas sendo persistente e determinada; encontrará as condições propícias, lutará e vencerá o poder da terra, pois deseja encontrar a grande luz e crescer. E a terra não pode destruir os que buscam a luz, porque todos os elementos, inclusive ela (a terra) foram criados e mantidos pelo poder daquela grande luz. A terra também respeitava e temia a grande luz porque lhe era muito superior. Dessa forma, a semente que germinou, encontrou na terra uma aliada que a partir de agora iria ajudá-la. Agora a terra tornou-se sua serva, dando sua energia para ajudá-la a subir e encontrar a força edificadora da grande luz que estava lá em cima ajudando todos os seres a cumprirem o seu papel. E, ajudada pelos poderes da terra, iluminada pela energia e pelo poder da grande luz que era o sol a planta cresceu e cumpriu o seu propósito sublime na Grande Obra da Criação: multiplicar os dons que lhe foram confiados por outra Grande Luz que comanda todas as luzes. Esse será o destino de muitas destas sementes que aqui se encontram. E, nós somos como estas sementes para Deus.
O mestre deu uma pequena pausa, com o objectivo de ocultar daqueles jovens aprendizes uma lágrima que teimava em escorrer por seu rosto.
-Entenderam a comparação e o sentido da parábola?
- Sim; responderam os jovens emocionados.
- Dessa forma ocorreu a minha iluminação espiritual. Espero que vocês encontrem a vossa luz. Cada um à sua maneira. Minha história serve apenas de exemplo.
Os jovens realmente entenderam a mensagem. Naquele dia todos se alimentaram felizes no alto da montanha. Era como se houvessem adquirido uma nova maneira de ver as coisas. Carlos particularmente entendeu profundamente a mensagem de mestre José. Percebeu naquele instante que poderia a partir daquele momento fazer germinar com toda a força a sua semente espiritual que ele havia deixado adormecida por falta de cuidados simples que a mesma exigia. Bastava regá-la e adubá-la todos os dias com bons pensamentos e boas atitudes. Devia ser um jardineiro no Jardim do Éden. Devia cultivar a semente que o Dono do Jardim havia lhe confiado. Compreendeu que cada um precisava cuidar apenas de sua própria semente. A partir de agora ele iria cuidar da sua. Faria a sua parte.
- Faça a sua parte - Dizia a voz da sua consciência.
Após o almoço no alto da montanha todos os aprendizes estavam com um ânimo redobrado. Parecia que as palavras do mestre naquela manhã havia despertado-lhes algo adormecido dentro deles. A parábola das sementes fez os jovens tomarem consciência do dever de evolução espiritual iminente a todo ser humano.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A GRANDE CAMINHADA:









Encontrei uma expressão Chan (Zen chinês) que diz:
"Grande dúvida, grande iluminação.
Pequena dúvida, pequena iluminação.
Nenhuma dúvida, nenhuma iluminação."
Sem determinação, não vamos conseguir atravessar a noite escura. Se falhar a nossa determinação, vamos acabar "voltando para trás" em lugar de completar esta etapa da jornada. Não vamos chegar até o raiar do novo dia, aquele pedaço de Iluminação que seria resultado de nosso questionamento, fé e determinação.
Se a nossa determinação for fraca, vamos falhar. Se a nossa determinação depende de outras pessoas para nos apoiar, vamos falhar. Pois a noite escura da alma é exactamente isto. É um momento em que nos sentimos totalmente sós - a nossa dúvida nos consumindo, a auto-confiança baixa, a nossa fé no limite - só vemos escuridão e é somente a nossa determinação que nos segura no caminho. Afinal, o momento mais escuro da noite é o momento anterior ao nascer do Sol. E é a mesma coisa na jornada espiritual.
Se iniciamos a jornada com uma pequena dúvida, a noite escura vai ser "pequena" e o raiar do Sol também. Mas se o nosso primeiro passo foi baseado numa GRANDE Dúvida, a noite escura vai ser igualmente GRANDE.
A crise - mistura de perigo com oportunidade - vai ser GRANDE. Para atravessar esta noite escura, vamos ter que descobrir, dentro de nós, fé da mesma grandeza e, por fim, GRANDE Determinação - talvez aquela determinação que diz: "mesmo que perca tudo…vou continuar… Talvez a vida vá nos exigir uma entrega total, a "morte simbólica", morte do ego, morte para tudo que pensávamos que importava. Mas, na realidade, a vida está nos convidando a passar pela morte dos condicionamentos - nos convidando à Libertação.
No meio da noite escura da alma passamos por uma fase de ficar só enxergando as perdas, as "mortes". Talvez percamos contacto com a nossa fé. Talvez nos entreguemos ao medo. Talvez não resistamos às pressões e voltemos correndo, tentando voltar à nossa zona de conforto anterior, voltar à harmonia conhecida, voltar às amizades e relacionamentos antigos que não queremos arriscar perder, buscando apoio externo na falta de nosso próprio apoio interno.
Quantas e quantas pessoas fraquejam neste ponto, justo quando estão quase lá, quase vencendo esta fase da jornada…
Muitos precisam de passar por uma fase de "briga com o universo" antes de chegar a uma entrega! Mas a mudança tem de vir sempre de dentro.
A noite passa. O novo dia nasce. A Luz retorna. Portanto, se se estiver atravessando uma noite escura da alma, não se pode abrir mão da fé, não vacilar na determinação. Não tentar voltar ao "conforto" ou "harmonia" ou "segurança" anterior. Se, no coração se sente que o que se está você ouvindo é a voz da Natureza só há um caminho... seguir em frente … Mergulhar, deixar que a Grande Dúvida o "consuma" ,até restar somente o grande Vazio… manter a determinação até atingir a Iluminação… e quando isto acontece um novo ser nasce das profundezas...







JARDIM SECRETO...







A iluminação e a liberdade espiritual só surgem quando o egoísmo dentro de nós é voluntariamente abandonado – ou quando ele entra em colapso. Em geral, o ser humano não faz renúncias por vontade própria. Em consequência disso, o despertar interior muitas vezes só ocorre quando nossa vida atravessa uma grave tempestade. O indivíduo redescobre então em um instante a sua esquecida insignificância diante do cosmo. Quebra-se a couraça de vaidades, apegos e comodidade, e a luz divina renova a paisagem. A pessoa encara novamente a realidade total da vida como um processo precário e maravilhoso, que se renova a cada dia, mas sempre provisoriamente. A fragilidade da vida física e de todas as suas rotinas mostra-nos, então, que a vida é fundamentalmente espiritual e só secundariamente material. Descobrimos que há uma vida maior, interior, completamente independente da maré inconstante das incertezas humanas. Mas não há progresso sem um preço a pagar por ele, e cada porção de sabedoria que alcançamos estabelece para nós a obrigação de renunciar a algo mais do mundo não-espiritual. Quando não ocorre a porção correspondente de renúncia, a sabedoria conquistada é esquecida ou se transforma em palavras vazias, até que haja a vivência necessária. Porque a iluminação é um barco frágil. Se o remador não for hábil, a luz naufraga nas ondas do mar de emoções e pensamentos.
Essas experiências, como é natural, variam materialmente conforme o grau de desenvolvimento individual, sua preparação prévia, seu temperamento etc.; mas certas características são comuns a todas. O sentimento mais comum é o da posse quase completa do conhecimento de todas as coisas .Esse sentimento existe apenas por um momento e nos deixa, a princípio, submersos em profunda pena pelo que chegamos a ver e que perdemos. Outro sentimento experimentado é o da certeza da imortalidade, - uma sensação de actual ser - a certeza de haver sido sempre e a de estar destinado a sempre ser. Outro sentimento é o do desaparecimento de todo temor e da aquisição de um sentimento de certeza, segurança e confiança, e que estão além da compreensão daqueles que jamais o experimentaram. Então, um sentimento de amor nos inunda - um amor que abarca a Vida toda , desde os mais próximos a nós, na carne, até aos das mais longínquas partes do Universo - desde aquilo que nós consideramos puro e santo, até aquilo que o mundo considera vil, malvado e completamente indigno. Esse sentimento de rectidão própria, que induz a condenar os outros, desaparece, e o amor, como a luz do sol, derrama-se sobre tudo que vive, sem ter em conta o seu grau de desenvolvimento ou bondade.
A alguns, essas experiências chegaram como um profundo sentimento de reverência que tomou completa posse deles, por alguns momentos ou mais tempo, enquanto que a outros se afigurava que se achavam num sonho e chegaram a ser conscientes de uma exaltação espiritual, acompanhada de uma sensação de estar circundando os compenetrados por uma luz brilhante.
Essas experiências produzem uma mudança na mente daquele que passa por elas e que depois nunca torna a ser o mesmo homem que de antes. Ainda que a recordação vívida desapareça, fica ali certa reminiscência que, por longo tempo, será para ele um manancial de bem estar e de força, especialmente quando a sua fé vacila e se sente agitado, como uma cana, pelos ventos de opiniões em conflito e especulações do intelecto. A lembrança de tal experiência é uma fonte de renovada energia.
Tais experiências são também usualmente acompanhadas de uma sensação de intensa alegria; mas não é uma alegria de experiência ordinária - é alguma coisa que não pode ser sonhada senão depois de havê-la experimentado - uma alegria cuja lembrança estimulará o sangue e fará palpitar o coração, todas as vezes que a mente relembrar a experiência.
Uns disseram-nos de um modo, outros de outro, mas todos dizem praticamente a mesma história. Todos os que têm experimentado essa iluminação, ainda que fosse em débil grau, reconhecem a mesma experiência na relação.É o canto da alma que, uma vez ouvido, jamais é esquecido. Ainda que seja expresso pelos toscos instrumentos ou pelos mais aperfeiçoados talentos musicais da actualidade, seus tons são claramente reconhecidos.

«Que essa grande alegria da iluminação seja vossa, queridos estudantes. E vossa será no seu tempo oportuno. Quando ela chegar, não vos alarmeis, e quando vos abandonar, não lamenteis sua perda - voltará outra vez. Vivei elevando-vos acessíveis à sua influência. Estais sempre dispostos a escutar a voz do silêncio, prontos sempre a responder ao toque da Mão Invisível.
Não torneis a temer, porque convosco tendes sempre o Ser Real que é uma chispa da Chama Divina, e o qual será como uma lâmpada que iluminará o caminho a vossos pés».

- Por Iogue Ramacháraca -
(Texto extraído do livro "Catorze Lições de Filosofia Iogue", do Iogue Ramacháraca; Editora Pensamento)




sexta-feira, 21 de agosto de 2009

PORTAS...




Se todas as portas estivessem abertas, passaríamos muito rápido por todo o caminho.
Não teríamos que parar em nenhum momento para abrir a porta, pois ela já estaria aberta.
Quando encontramos portas que estão fechadas, temos 2 escolhas: querer abrir esta porta e passar para o outro lado ou não.
Se não quisermos abrir, teremos que ficar por ali, de um lado da porta. Ficar naquele ambiente, conhecer tudo o que ele pode trazer, viver todas as experiências que ele pode proporcionar.
Até que em um certo momento se deseje ver o que existe além daquela porta.
Para passar a porta é preciso abrí-la e como? Como se abre aquela porta? Cmo funciona a maçaneta? Onde está a chave? Como é a chave? Onde e como posso conseguí-la. As vezes é só girar a maçaneta e pronto, abre-se. Mas outras vezes passamos muito tempo para achar o seu segredo e abrí-la.
Assim é nossa vida…
Crescemos e evoluímos na medida que vamos abrindo as portas.
Portanto devemos agradecer a cada uma dessas portas fechadas que nos motiva a querer abrí-la e seguir sempre adiante.A dada altura da nossa existência jogamos na "roleta russa" por força das circunstancias, do ambiente e da carga genética, faz parte dos desafios da vida e da descoberta das nossas competências. Senão formos sujeitos a adversidade nunca saberemos realmente quem somos e para onde vamos. Depois do grande confronto, da negação, da vergonha e do sentimento de culpa, da raiva e do ressentimento. De culparmos tudo e todos, nasce finalmente a luz… e as portas começam a abrir-se…

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SONHO...








Esta noite sonhei,para onde vou não sei, mas quero continuar a sonhar…
Eu fico encantada com a natureza,este é o mundo onde desejo viver…
Sempre que eu penso em paz e harmonia,entro noutra dimensão e fico em sintonia…
Um mundo novo nasce agora,um momento tão desejado e inspirado…
A alegria é vida, entro num estado de euforia,viver sem ela que triste seria,em paz eu estou e sei quem eu sou…
Na vida é que encontro as razões,deixo-me ir com a corrente e a consciência guia-me pela frente…
Este mundo está a mudar com todo mundo a despertar…
Como regressas a casa tu decides… Dá um passo de cada vez…
A tua vida escreves, crias a tua própria realidade…
Com intuição revelas quem és, e é no silêncio que encontras a liberdade…
Na consciência fundes-te com o todo e o teu coração enche-se de felicidade…
É um caminho de infinitas possibilidades…
Quero que a minha vida tenha um sentido maior…
Tive um DESPERTAR …uma transformação em todos os sentidos e a partir daí comecei a enveredar por um novo caminho… Eu RENASCI…
Se realmente queremos mudar a nossa vida e vivencia-la de uma forma transcendental, é necessário fazer uma escolha consciente, abrir a mente, ser corajoso e ter força de vontade.
Aquilo que nos desperta e transforma mesmo, são as nossas experiências pessoais. É quando nós tomamos a decisão de ir mais além, descobrir quem realmente somos e qual o nossos propósito para esta vida.
Existe muita informação de várias fontes onde podemos procurar e encontrar ajuda e apoio para nos guiar, mas cabe só a nós conseguir transformar, mudar a nossa vida para que sejamos realizados e para que alcancemos a felicidade desejada.
Se estivermos atentos e receptivos, tudo o que nós precisamos, como ajuda, apoio ou um guia, surgirá na hora certa e o nosso coração dará o sinal…
Uma vez que nos encontramos em equilíbrio e em paz podemos ir à descoberta do nosso tesouro e ter acesso a toda a sabedoria que procuramos e necessitamos, seja ela para encontrar soluções para os nossos problemas ou para descobrir o nosso propósito de vida…ou tudo isto não será apenas um sonho,mas eu quero continuar a sonhar...

sábado, 15 de agosto de 2009

PERCEPÇÃO:









É imensamente essencial sabermos diferenciar o que é percepção espiritual e o que é a percepção mental, porque tudo o que é percebido pela percepção espiritual não faz nenhum sentido para a percepção mental da realidade.
"Se de repente as coisas começarem a fazer sentido e, ainda assim permanecerem inexplicáveis...".Marcelo Ferrari.A pessoa que atinge a iluminação espiritual, começa a perceber a vida com outros olhos, e muitas coisas começam a fazer sentido para ela. Os sentidos espirituais são acordados e passam a perceber a realidade de uma maneira totalmente nova. As coisas - não só as velhas coisas, como também coisas nunca vistas antes - começarão a fazer sentido (para a percepção espiritual) e mesmo assim parecerão inexplicáveis (para a mente). Esse novo sentido é espiritual, ele não pode ser explicado pela mente humana, ele não pode sequer ser tocado por ela de modo algum; se a mente pudesse perceber o espírito, então a substância espiritual não seria espírito, seria mente. Estes são dois níveis distintos, são substâncias distintas: espírito e mente.
O que para o sentido espiritual é simples, lógico, ordinário e comum é totalmente complexo, ilógico, extraordinário e incomum para a mente humana. A mente humana não vê o menor sentido e é incapaz de compreender a percepção iluminada. Por isso, "se de repente as coisas começarem a fazer sentido inexplicável e inevitável..." Marcelo Ferrari ,será inevitável porque trata-se de seu próprio ser. Não se sabe como se faz para "ser", apenas é - contemple isto. Não se pode evitar ser aquilo que já é; a compreensão espiritual não traz nenhuma nova revelação, ela apenas o lembra aquilo de que já se sabe. É algo que sempre se soube.
"Se de repente as coisas começarem a fazer sentido como se sempre fizessem..." Marcelo Ferrari .O que faz sentido para percepção espiritual, sempre fez. Uma vez que se acorde, a pessoa dirá "mas disso eu sempre soube, eu sempre fui quem eu sou". Este é o problema: as pessoas que buscam iluminação espiritual procuram por algo que julgam ainda não conhecer, quando na verdade deveriam voltar sua atenção para aquilo que já sabem. E essa sabedoria ocorre da forma mais natural possível, se houver esforço a pessoa estará afastando-se (melhor seria dizer "fechando os olhos", pois o ser é algo do qual nunca se afasta) do ser. Mais uma vez, contemple: "o que se faz para 'ser'?" Não se faz nada... essa é natureza, a sabedoria. Poderíamos até mesmo responder "não sei". Mas como SABE que 'não sabe'? Apenas se sabe. O ser é essa sabedoria; é aquele que simplesmente sabe. Para a mente humana isso parece não fazer o menor sentido. Mas, para o espírito sempre fez.
"Como se o sentido estivesse sempre presente..." Marcelo Ferrari. Toda a verdade trata-se do Ser. O ser está sempre presente. Ele não poderia estar em algum outro lugar que não aqui. Se o ser estivesse em outro lugar, seja lá qual for, a pessoa não estaria aqui, o indivíduo estaria em qualquer outro lugar, mas não aqui - mesmo assim aquele outro lugar seria "aqui" para o ser, é impossível escapar do momento AQUI e AGORA. Através de pensamentos, a mente desvia sua atenção do momento presente para o futuro ou para o passado. Isso é o que coloca o homem em seu estado de sono: enquanto seu ser está AQUI no momento presente, sua atenção está passeando em lembranças passadas ou imaginando coisas futuras. Raramente a atenção está aqui e agora. Por isso, "por mais que o presente esteja presente, ele nunca está... porque nunca estamos" Nosso ser é um fluxo de energia, essa energia é chamada "atenção". O nosso ser é um fluxo de atenção; e quando cedemos nossa atenção aos pensamentos da mente, que lhe atiram ou para o passado ou para o futuro (no momento presente não há pensamentos, só há o ser), ficamos com o ser dividido. Quando a mente rouba nossa atenção, parte de nossa energia fica aqui e outra parte desloca-se para um mundo inexistente, e assim não estamos inteiramente presentes aqui e agora. Contemple o seu ser, não busque nada fora do ser que você já é... todo o segredo está nele.
"Se de repente o presente aparecer do nada" Marcelo Ferrari. Acordar é isto, iluminar-se nada mais é do que lembrar-se de quem você já é. E isto o ser sempre soube, estava apenas esquecido, porque a mente roubou a atenção do momento presente e atirou-a para um tempo inexistente - o indivíduo adormeceu. Quando acordar, portanto, o momento presente aparecerá "do nada", e a pessoa saberá que o momento presente é tudo o que existe…

MISTÉRIOS…












Qual é a vontade do desconhecido. A pessoa nunca consegue saber. Mas se ela puder abrir mão de si mesma, se puder apagar seu ego, ela conhecerá a vontade do desconhecido imediatamente - porque se torna um com ele.
Uma gota não tem como saber o que é o oceano até que se dissolva no oceano. Um indivíduo não pode saber qual é a vontade do todo enquanto mantiver sua identidade separada. Mas se ele puder se dissolver e deixar de ser um indivíduo separado do todo, então apenas o todo restará, e a questão de saber qual é a vontade do todo não aparece.
Se o indivíduo puder desaparecer no todo, se puder se entregar totalmente, se puder abrir mão de seu ego, então apenas a vontade do todo, da existência estará sendo satisfeita o tempo todo. Está sendo satisfeita neste momento; não há maneira de alterarmos sua realização. Mas podemos lutar, podemos arruinar, podemos destruir a nós mesmos na esperança de alterarmos a vontade da existência, a vontade do todo.
Dois pedaços de palha estavam se afogando em um rio caudaloso. Uma palha, que se coloca na posição diagonal na correnteza, está tentando conter o rio, está gritando que não deixará o rio continuar. Apesar das águas do rio continuarem rolando e a palha ser incapaz de controlá-las, ela continua gritando que o rio será contido: está se vangloriando de que, quer viva ou morra, o rio será contido.
Mas essa palha continua se afogando. O rio não ouve a sua voz e não sabe que a palha está lutando contra ele. Ela é uma palha muito pequena; e o rio não sabe que ela existe, ela não faz a menor diferença para ele. Mas para a palha é uma questão de grande importância. É a maior dificuldade de sua vida. Ela está se afogando, mas continua lutando. Ela chegará ao mesmo lugar que chegaria se não estivesse lutando. No entanto, como está lutando, esse momento, esse período será de dor, de pesar, de conflito, de ansiedade.
A palha perto dela se soltou. Ela não está indo contra o fluxo; está deitada, na direcção em que o rio está correndo - e acredita que está ajudando o rio a correr. O rio também não conhece a existência dessa palha. A palha pensa que, como está levando o rio para o mar, o rio vai chegar lá. E o rio desconhece essa ajuda.
Tudo isso não faz a menor diferença para o rio, mas para as duas palhas trata-se de um assunto de grande importância. Aquela que está guiando o fluxo do rio está sentindo uma imensa alegria; está dançando, repleta de êxtase e prazer. A palha que está lutando contra o rio está sofrendo muito. Sua dança não é uma dança: é um pesadelo. Nada mais é do que uma torção de seu corpo, ela está com problemas, está sendo derrotada; enquanto aquela que está indo com o rio está vencendo.
Um indivíduo é incapaz de fazer qualquer coisa, excepto aquilo que seja a vontade do todo. Mas ele tem a liberdade de lutar, e lutando ele tem a liberdade de ficar ansioso. Jean-Paul Sartre disse algo importante: "o homem está condenado a ser livre". O homem está fadado, está condenado, está amaldiçoado a ser livre. No entanto o homem pode usar sua liberdade de duas maneiras. Pode usar sua liberdade contra a vontade da existência e criar um conflito. Nesse caso, sua vida será de pesar, de dor, sofrimento, angústia, e por fim ele será derrotado.
Outro indivíduo pode fazer de sua liberdade um objecto de entrega à existência - e sua vida será uma vida de alegria, uma vida de dança e canção. E qual será o resultado final? O final não será nada além de uma vitória para ele. A palha que está ajudando o rio tem a probabilidade de ser vitoriosa. Ela não pode ser derrotada. A palha que tenta parar o rio certamente será derrotada. Ela não pode vencer.
Assim, é impossível conhecer a vontade da existência, mas certamente é possível transformar-se em um com a existência. E se for esse o caso, então a vontade de uma pessoa desaparecerá e apenas a vontade da existência permanecerá…

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O POÇO E A PEDRA










Um monge peregrino caminhava por uma estrada quando, do meio da relva alta, surgiu um homem jovem de grande estatura e com olhos muito tristes. Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele. O homem abaixou os olhos e murmurou envergonhado:
- "Sou um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto dos meus pais e dos meus amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então desse sofrimento, dessa angústia!" - pediu ajoelhando-se.
O monge, que ouvira tudo em silêncio, fitou os olhos daquele homem e alguns instantes depois disse:
- "Estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?"
Com expressão de surpresa pela repentina pergunta, o jovem respondeu:
- "Sim, há um poço logo ali, porém nele não há roldana, nem balde. Tenho aqui, no entanto, uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço. O senhor poderá tomar água até se saciar. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei para cima."
O monge sorrindo aceitou a ideia e logo em seguida encontrava-se dentro do poço. Pouco depois, veio a voz do monge: "pode puxar!"
O homem deu um puxão na corda empregando grande força, mas nada do monge subir. Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início.
Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço pela borda, observou a semi-escuridão do interior do poço para ver o que se passava lá no fundo. Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia na lateral. Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado:
- "Ei, que é isso? O que faz o senhor aí? Pare já com essa brincadeira! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa içá-lo".
De lá de dentro o monge pediu calma ao rapaz, explicando:
- "Você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exactamente isso que está acontecendo consigo. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afecto de ninguém. Encontra-se firmemente agarrado a essas ideias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada".
Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas ideias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço. Desprenda-se e liberte-se.

ILUMINAÇÃO:








A iluminação espiritual ajuda-nos a discernir a Verdade.O desenvolvimento da consciência espiritual começa quando, pela primeira vez, percebemos que aquilo que apreendemos através dos sentidos da visão, da audição, do olfato, do tacto e do paladar não é a realidade das coisas. Retirando por completo a atenção das aparências, o primeiro raio da iluminação espiritual nos traz um fulgor do divino, do eterno e do imortal. Isso, por sua vez, torna as aparências menos reais para nós, tornando-nos assim mais receptivos à iluminação.
Nosso progresso rumo ao Espírito ocorre na medida da nossa iluminação, o que nos capacita apreender cada vez mais a Verdade. O enfoque usual da vida se deve a uma interpretação errônea, devida à falsa percepção das coisas; por isso devemos abandonar qualquer intenção de corrigir ou mudar o cenário material para que possamos ver a Verdade nele oculta.
A iluminação espiritual começa a nos ser concedida quando da primeira busca da Verdade. Acreditamos estar procurando o bem e a Verdade; contudo, foi a luz que começou a brilhar em nossa consciência e nos impeliu a dar aqueles primeiros passos.
Todo aumento de nossa compreensão espiritual representa mais luz para nós, que expulsa as trevas dos sentidos. Este fluxo de iluminação continuará até que tenhamos compreendido por inteiro que a nossa verdadeira identidade é a "luz do mundo". Sem a iluminação, lutamos contra as forças do mundo, trabalhamos para viver, nos esforçamos para manter nossa posição e competimos por riquezas. Muitas vezes lutamos contra nossos amigos, para acabarmos percebendo que lutamos contra nós mesmos. Não há segurança nas posses materiais, mesmo que tenhamos vencido a luta pela sua obtenção.
A iluminação nos traz primeiro a paz, e depois a confiança e a segurança; isto nos dá repouso das contendas do mundo, e então todo o bem flui para nós.
Os prazeres e os sucessos do mundo nada são se comparados com as alegrias e os tesouros que se desdobram diante de nós pela consciência espiritual. À luz da Verdade, os maiores triunfos e felicidades mundanas são como nada, diante dos tesouros da Alma e sua imensa glória, insondável e desconhecida pelos sentidos.
A iluminação espiritual revela a harmonia do Ser e dispersa as aparências captadas pelos sentidos materiais. Ela nada muda no universo, pois que o universo é espiritual,mas muda nossa visão do universo.
A iluminação espiritual revela o Eu verdadeiro, o Eu que Eu Sou, ilimitado, harmonioso e livre. Este Eu em nós nos será revelado quando nos recolhermos dentro de nós mesmos diariamente e aprendermos a "ouvir" e a observar. Assim, em vez de ficarmos ansiosos sobre o trabalho do dia, ou sobre os eventos futuros, deixemos que a Alma, ou Espírito, vá à nossa frente aplanando e preparando o caminho, e deixemos que esta influência divina permaneça à nossa rectaguarda, salvaguardando cada passo das ilusões dos sentidos.
A consciência iluminada sempre sabe que existe uma Presença infinita, todo-poderosa, que faz prosperar todos os actos e que abençoa todos os pensamentos. Sabe que todos aqueles que cruzam o nosso caminho sentem a bênção do nosso pensamento.
Quando a consciência está inflamada com a Verdade e o Amor, destrói todo sentido de medo, toda dúvida, todo ódio, inveja,— e esta pura consciência é percebida por todos a quem encontramos, e lhes alivia os fardos. É impossível ser a "luz do mundo" e não desfazer as trevas dos que nos rodeiam.A iluminação desfaz todas as amarras materiais.O iluminado caminha sem medo.
Temos também com frequência a sensação de que, no nosso íntimo, temos companhia. Sentimos um calor interior, uma presença viva, uma segurança divina. Sentimos, por vezes, uma mão forte sobre as nossas, ou uma face sorridente por sobre nossos ombros. Nunca estamos sós, e sabemos disso. Esta Presença suave nos dá tranqüilidade interior; permite-nos relaxar e nos brinda com a alegria da paz. É uma influência reparadora dentro de nós, e todavia pode ser percebida por todos que estão à nossa volta.Esta Presença interior da qual tomamos consciência é a Verdade em si mesma, que se nos revela como presença, poder, companhia, luz e paz. A consciência deste Ser interior é o resultado de nossa maior iluminação espiritual, de nossa consciência espiritual cultivada. Nenhuma circunstância ou humana condição pode reduzir a nossa riqueza, enquanto habitarmos nesta consciência da presença do Amor.Temos de livrar o coração dos erros do nosso eu, da obstinação, dos falsos desejos, da ambição e da ganância para refletir a luz da Verdade, como um diamante perfeito reflete sua própria luz interior.
Cerca de quinhentos anos antes de Cristo, alguém escreveu: "Pode facilmente acontecer que alguém, tomando banho, pise em uma corda molhada e imagine tratar-se de uma serpente. Ficará horrorizado, tremerá de medo ao antecipar, em pensamento, as agonias causadas pela mordida venenosa da cobra. Que grande alívio sentirá ao constatar que a corda não é uma serpente! A causa do seu pavor estava em seu erro, em sua ignorância, sua ilusão. Reconhecendo a verdadeira natureza da corda, voltará sua serenidade; ficará aliviado, contente e feliz. Este é o estado de espírito de quem descobre que não há um eu pessoal, e que a causa de todos os seus problemas, cuidados e vaidades, não é senão uma miragem, uma sombra, um sonho".
A iluminação espiritual pode ser alcançada por aqueles que constantemente vivenciam a consciência da presença da perfeição, e continuamente traduzem as aparências para a Realidade. Todos os dias e noites nos defrontamos com aparências desarmoniosas, e estas devem ser imediatamente traduzidas pela nossa compreensão da "nova língua", a linguagem do espírito.
Todos os acontecimentos do nosso dia-a-dia nos oferecem novas oportunidades de usarmos nossa compreensão espiritual, e cada uso dessas faculdades espirituais resulta em maior percepção espiritual que, por sua vez, nos revela sempre mais e mais da luz da Verdade.
Reinterprete as aparências e os factos da vida diária nos termos da nova língua, a língua do espírito, e a consciência sofrerá uma expansão contínua, até que a tradução ocorra automaticamente, sem a necessidade de se pensar. Isto tornar-se-á um estado habitual de consciência, uma percepção constante da Verdade.
Só desse modo poderemos ver nossa vida se desdobrar com harmonia a partir do centro do nosso ser, sem que para isto precisemos conduzir qualquer pensamento. Nossa vida, em vez de ser uma sequência de "demonstrações", tornar-se-á o feliz, harmonioso e natural desdobramento do bem. No lugar dos contínuos esforços para atrair o bem, vê-lo-emos emanar visivelmente a partir das profundezas do nosso próprio ser sem esforço consciente de nossa parte, quer físico quer mental. Não mais dependeremos de pessoas ou circunstâncias, nem mesmo do nosso esforço pessoal. A iluminação espiritual nos permite abandonar os esforços pessoais e confiar cada vez mais na Divindade, que se revela e desdobra como cada um de nós.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

AUTO-AJUDA:







Para alguém mudar seus estados de espírito para melhor só tem um caminho, o do próprio esforço nesse sentido. É o “aprender a ajudar a si mesmo”. Isto significa crescer, começar a andar com os próprios pés, jogando fora as muitas muletas que nos têm acompanhado o crescimento espiritual. Jesus, ao dirigir-se aos enfermos, dizia: “Levanta-te e anda”, indicando claramente que eles é que deveriam ajudar-se. Não era Ele, Jesus, quem os segurava pela mão e os auxiliava a andar. Ordenava e deixava o restante para a iniciativa e os esforços de quem queria curar-se.Sabemos que a nossa vida é uma contínua interacção entre a mente, os corpos físico e espiritual, as emoções e os sentimentos, que a cada passo sofrem atritos internos e externos, motivados pelas situações que vamos vivenciando e, tudo isso, acrescido ainda das pressões procedentes do inconsciente, do clima formado pelas imagens ali arquivadas ao longo dos tempos. Somos, portanto, seres complexos e como tais precisamos aprender a nos auto-ajudar.
Existe uma bela história sobre um mestre Zen, Joshu:
Um dia, Joshu caiu na neve e gritou 'Ajude-me! Ajude-me!'. Um discípulo de Joshu aproximou-se e deitou-se ao seu lado.
Joshu riu, levantou-se e disse ao discípulo: 'Certo! Perfeitamente certo! Isso é o que eu estou fazendo com você também.'
Joshu tinha caído na neve e gritado, 'Ajude-me! Ajude-me!' Mas não havia necessidade alguma. Se você caiu, você pode se levantar. A mesma energia que fez você cair, consegue fazer você se levantar. A pessoa que não consegue se levantar, não consegue nem mesmo cair. A mesma energia que o leva a se perder, pode trazê-lo para casa. A pessoa que não consegue voltar para casa, não consegue também se perder, porque é necessário energia.
É a mesma energia! Você está mantendo os seus olhos fechados, e e gastando muita energia para mantê-los fechados. A mesma energia que os está mantendo fechados, se relaxados, irá ajudá-los a se abrirem.
Aquele discípulo é um discípulo de verdade. Ele entendeu Joshu perfeitamente bem. Ele sabe que ele criou uma situação, ele deitou-se conscientemente. Talvez o discípulo estivesse passando e Joshu caiu - criou uma situação - e gritou, 'Ajude-me! Ajude-me!' E o discípulo veio e deitou-se ao seu lado. Ele não o ajudou, em absoluto. Um mestre é compassivo , ele tem compaixão. Um mestre verdadeiro não pode segurar suas mãos, porque isso o manterá sempre dependente. Trazer a pessoa para fora à força, é o mesmo que mantê-lo ainda dentro. Na hora em que o mestre soltar suas mãos, a pessoa voltará para o seu velho mundo, para a sua velha mente.
Um mestre verdadeiro ajuda sem ajudar. A sua ajuda é muito indirecta, ele nunca vem imediatamente ajudá-lo. Ele vem de maneira muito subtil. Ele se aproxima como uma brisa muito frágil, não como uma ventania selvagem. Ele se aproxima como uma aura, invisível. Ele ajuda , mas nunca força. Ele ajuda apenas até onde a pessoa está pronta para ir, nunca um passo a mais. Ele nunca empurra violentamente, porque qualquer coisa feita violentamente será perdida, mais cedo ou mais tarde.
Aquilo que não se desenvolveu de livre e espontânea vontade, se perderá. Não se pode desfrutar aquilo que não cresceu em seu ser espontaneamente. A verdade pode ser dada, e irá ser jogada fora, porque não será reconhecida.Pode ser forçada a acordar, mas irá cair no sono no momento em que o mestre se for.

A JORNADA DA CONSCIÊNCIA:










A vida espiritual é alcançada através de um processo de "morrer diariamente" (abandonando o sentido pessoal de existência, e percebendo-se como expressão consciente e visível de uma realidade invisível). Todos os dias da semana, como parte de nosso envolvimento na vida do Espírito, nós devemos vigiar se algum vestígio de humanidade nos deixa ou é deixado de fora. Cada problema deve ser visto como uma oportunidade para elevarmo-nos, qualquer que seja a situação, e se isso soa muito difícil, é melhor nem começar. Mas, se existe um impulso em nós, que nos compele a prosseguir, então devemos ser pacientes e persistir até que o consigamos. Essa conquista é possível a todo aquele que parte nessa aventura espiritual, e é possível sem preço.Mas, embora possamos mergulhar fundo nas profundezas até o limite de nossa capacidade e falharmos em atingir o objectivo, a busca ainda assim vale à pena, mesmo se tivermos que passar anos e anos acreditando que não estamos fazendo nenhum progresso. A verdade é que com cada esforço, com cada expedição, com cada busca, com cada meditação, nós estamos nos movendo lentamente e inexoravelmente em direcção ao objectivo de toda a vida - a união com o poder superior.
Problemas e circunstâncias afectam as vidas de diferentes pessoas de diferentes maneiras. Eles podem levantar ou quebrar uma pessoa, ou podem deixá-la no ponto e que a encontraram. Não há nada de trágico em se estar quebrado, ou ser um fracasso, não mesmo. Uma pessoa que fracassa, essa pessoa tentou, normalmente tentou bastante, e há uma satisfação nisso, e há uma esperança nisso, porque se a pessoa continua a tentar, ela nunca vai ser derrubada, e muito embora possa estar quebrada, ela se levantará novamente. A tragédia, se existe uma, ou a desgraça, está em querer continuar, dia após dia, a acordar pela manhã e ir para a cama à noite, e estar em nenhum lugar amanhã que ela já não tenha estado ontem.
Pensar nas oportunidades ilimitadas que existem,no adquirir conhecimento e, e então pensar na quantidade de pessoas que nem sequer se dão conta dessas oportunidades.Isso é triste, porque encontrar uma mensagem espiritual poderia e deveria ser o começo de uma vida de aventuras. É verdade que nem sempre acontece desta maneira. Ela poderia nos deixar no mesmo lugar onde nos encontrou. Isso não pode nos quebrar - isso ela não poderia nunca fazer - mas pode elevar-nos, e poderia abrir a vida à alegria e entusiasmo espirituais, e a buscar e encontrar. Isso deveria nos estimular a girar e girar e começar tudo de novo para ver quão longe podemos ir nesse Caminho.
Não existe um poder superior lá fora no espaço. O poder superior que existe está escondido dentro de nós, esperando que cada um de nós o descubra por si mesmo (essa “descoberta” não advém de um processo mental. O pensamento, o raciocínio e o uso da lógica são processos mentais. A “descoberta” advém de uma percepção que é imediata, resulta da meditação. A actividade própria da mente é pensar, enquanto da Consciência é meditar. Por isso essa descoberta se faz desactivando a percepção mental e activando a percepção consciencial; deixando de racionalizar e julgar, apenas percebendo e contemplando o cenário). Nós não temos que ir a nenhum lugar no tempo e no espaço (tempo e espaço são concepções mentais. Na dimensão consciencial tudo é aqui e sempre é agora). A jornada espiritual, a maior das aventuras, não acontece no tempo e no espaço. É uma jornada na consciência - e essa jornada ninguém pode fazer por nós.

domingo, 9 de agosto de 2009

VIAGEM DE REGRESSO A CASA...








ESSÊNCIA:

As crianças deixam a sua luz brilhar livremente sem máscaras. Mais tarde começamos a enfeitarmo-nos de «capas» com o objectivo de agradar aos outros, começamos assim a trairmo-nos, a ignorar a nossa verdadeira natureza e a transformarmo-nos e a nossa parte mais profunda começa a desligar-ser do verdadeiro eu.Uma parte começa a morrer.É uma espécie de crime de auto-traição.Todos nós quando despertamos começamos a retirar as «capas» para voltarmos à essência.É esta a viagem de regresso a casa…
A missão fundamental da vida é fazermos a viagem de regresso aos seres originais que éramos e recuperarmos as pessoas que verdadeiramente somos.

METAMORFOSE:
Tenho os olhos abertos.Estou desperto.Adoro cada instante desta grandiosa aventura. Estou em total transformação.Tudo começou quando parei de viver dentro da minha cabeça e comecei a abrir o meu coração.Jung disse « A tua visão tornar-se-á clara somente quando olhares para dentro do teu coração ».Quem olha para fora sonha. Quem olha para dentro desperta.Pois o coração abre o caminho para a sabedoria interior.

MILAGRES:
Quando vimos as coisas de uma perpectiva mais elevada, apercebemo-nos de pormenores que aparentemente estão isolados e, na verdade se encontram todos inter-ligados.Isto são milagres.Pois um milagre não passa de uma mudança de perspectiva onde se vê as coisas de uma maneira nova.Subindo ao topo de uma coluna vemos as coisas diferentes do que se estivessemos no solo.E se nos mantivermos abertos à ideia de ver coisas novas,acaba-se por ver os milagres à nossa volta.

NEGAÇÃO:
Trata-se de um mecanismo que o ser humano utiliza para evitar a dor da verdade.O que todos fazemos é criar uma história, negamos a nossa luz e mais trágico negamos as nossas trevas.Todas as pessoas à face do planeta têm uma parte de si mesmas que escondem do mundo . Na nossa incessante demanda para parecermos perfeitos escondemos essa parte dentro de uma caixa escura . Ao fazermos isto negamos uma parte de nós mesmos e, enquanto não aceitarmos as partes que não nos agradam não se desenrolará uma vida melhor.Poucos são os que o fazem, pois preferem envergar as máscaras da perfeição, a admitir que grande parte da sua vida não passa de uma fraude e, o mais engraçado é que quando admite tal é que se torna grandioso…a negação é isso mesmo : mentir a nós próprios para evitar a dor de assumir a verdade , mas a luz só brilha quando se assume as trevas…

A LACUNA DA INTEGRIDADE:
Quanto maior for a lacuna entre quem tu és por dentro e a maneira como te apresentas por fora maior será a infelicidade que sentesna tua vida.A dor que sentes no teu amâgo é o teu espírito a dizer-te para acordares , a mandar-te ser a pessoa que tu verdadeiramente és . O mais triste é que a maior parte das pessoas não presta atenção a esse vazio , a esse chamento interior que nos incita a despertar . Acreditar que a sua infelicidade é natural…Acredito que só quando a dor é muito grande é que se desperta…Quando isso acontece começamos a mergulhar dentro de nós e inicia-se o processo de auto-conhecimento. O auto-conhecimento é o ponto de partida, identifica os valores, define a condução da vida e pensa na felicidade. Determina os padrões de vida em consonância como quem somos verdadeiramente.O passo seguinte é o tomar medidas para revelar o eu verdadeiro ao mundo, e começar a viver a vida de acordo com a essência, fechando-se assim, a lacuna da integridade,sendo autêntico e a partir deste momento , começarão a dar-se grandes mudanças na vida, uma incrivel energia rebenta…e com ela a confiança , a segurança, a criatividade…e basta estar atento e seguir a bússola interna… é uma sensação de alegria, paz,vida, de magia…

PRINCIPAL VOCAÇÃO DA VIDA:
«Todos temos um gigante adormecido dentro de nós. Quando esse gigante desperta, acontecem milagres- Frederick Faust
Assim que descobrires a tua vocação, o teu objectivo principal,nesse instante entrarás numa dimensão completamente nova do ser.É então que a melhor parte de ti começa a sentir-se feliz e a tua vida assumirá a sua grandeza.Como disse Spinoza « sermos quem somos e tornarmo-nos naquilo que somos capazes de ser é o único objectivo da vida»

DÁDIVA:
A dor torna-nos mais profundos e apresenta-nos a quem realmente somos. A tristeza leva-nos ao limite. Abre-nos para a maravilha que é a vida e que de outro modo, nos teria passado despercebida. Uma vida sem obstáculos é uma vida vazia. A dor não é assim tão má, pois ela mostra-nos o prazer de estar vivo. Aliás, a dor eleva as nossas vidas a outro patamar.

TREVAS:
O objectivo da nossa vida é encararmos a escuridão que temos dentro de nós para podermos viver na luz.É preciso ter uma tremenda força interoir para entrar na escuridão que nos mantêm tacanhos. A auto-descoberta é a única maneira de recuperarmos a luz. Como disse Erich Fromn,« a principal tarefa da vida de um homen é dar à luz a si mesmo».Atinge-se a paz interior quando se começa a olhar o lado obscuro e se aceita como uma parte nossa e aí a luz começa a brilhar.

LIÇÕES:
Todas as experiências que se intersectam na vida não são mais que lições que se precisam de aprender para passar para o patamar seguinte e, sempre que recebemos uma lição nova avançamos para patamares mais altos, mas se não se aceitar a aprendizagem,culpando os outros, não aceitando a responsabilidade pelos seus actos ,as circustâncias continuarão a repetir-se,até que finalmente se percebe que se está a sofrer tanto que a única hipótese é compreender…por exemplo, se a lição que se precisa de aprender é ser menos controlador,vão aparecer muitas pessoas controladoras.
Todas as pessoas e todas as experiências vêm ao nosso encontropara nos ensinar a lição que mais precisamos de aprender nessa fase da nossa viagem. Podemos despertar para esse acto ou fechar os olhos e ao fazê-lo continuar a repetirmos os mesmos erros do passado, até que a dor se torne tão grande que não temos alternativa a não ser mudar.

ESPELHOS:
As pessoas que fazem parte da nossa vida são como espelhos, que reflectem as partes mais luminosas e as mais negras de nós próprios. A totalidade da vida não passa de uma projecção,de um enorme projector de cinema, pois nós projectamos nos nossos mundos exteriores quem somos nos nossos mundos interiores.Vemos aquilo que projectamos.


Robin Sharma

sábado, 8 de agosto de 2009

AMOR-PRÓPRIO






Para mudar a nossa vida temos que começar a nos mudar e quando isso acontece abre-se uma porta para uma vida melhor...
Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana..." (Theilard Chardin)
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é...
Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de...
Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é...
Respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável ... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é...
Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a...
Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é...
Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é....
SABER VIVER!
“Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.” Charles Chaplin

MANIFESTANDO A FELICIDADE




A maior lição quem uma pessoa pode tirar para ter uma vida plena e livre de preocupações é aprender a controlar os próprios pensamentos. Nossa vida é o que nossos pensamentos fazem dela, de forma que se conseguir manter pensamentos felizes e positivos a maior parte do tempo, tudo começará a dar certo.Um homem é o que ele pensa o dia todo, Emerson.
A nossa atitude mental é um factor que determina o nosso destino. O único problema a enfrentar na vida é escolher os pensamentos certos. Se vai preocupar-se com algo, preocupe-se apenas com isso, em escolher os pensamentos correctos.Nossa vida é o que nossos pensamentos determinam, Marco Aurélio.
Sendo assim, se escolhe ter pensamentos felizes, será feliz. Mas se escolher ter pensamentos negativos, terá uma nuvem negra a pairar… Você não é o que pensa que é. O que você pensa, você é.
Se a felicidade não depende de dinheiro, do local onde vivemos, das coisas que acontecem, mas sim unicamente da nossa atitude mental, porque é que não está todo mundo feliz no meio da rua? Por que nós temos milhões de pensamentos durante um único dia. Controlá-los não é uma tarefa tão simples.
A acção parece seguir-se ao sentimento, mas, na realidade, a acção e o sentimento andam juntos. Regulando-se a acção, que está sob o controle mais directo da vontade, podemos, indirectamente, regular o sentimento, quando não o está, William James.
É difícil que consiga modificar instantaneamente suas emoções apenas por que quer. O que se pode fazer é modificar as suas acções. É começar a trabalhar conscientemente para manter os pensamentos positivos e afastar os negativos. Induzir em si mesmo a sensação de felicidade, tomando atitudes felizes, mesmo sem estar feliz "na realidade". Atitudes que se podem tomar:Sorrir,se vai agir como se estivesse feliz, sorrir é o primeiro passo. Uma coisa fantástica de sorrir para tudo e para todos é que as pessoas - e a própria vida - passam a sorrir de volta para você.Ouvir música.Ela mexe com as nossas emoções. Sorrindo e ouvindo boa música…Elogiar pessoas.Quando se elogia alguém sinceramente, está alimentando a alma dessa pessoa. Se se quer ter felicidade, tem que distribuir felicidade.Agradecer o que se tem em vez de ficar focando no que não tem.
O caminho voluntário para a alegria, é sentir-se alegremente e agir e falar como se a alegria já estivesse presente, William James.É tudo uma questão de atitude…
Você não precisa mudar o mundo para ser feliz. Se conseguir alterar seus pensamentos a respeito das pessoas e das coisas, as pessoas e as coisas alterar-se-ão em relação a você. Isso terá efeito nos seus relacionamentos, nas suas finanças e - sobretudo - na sua saúde.
No filme« O Segredo e a Lei da Atracção»,ele atrai aquilo que ele é. E ele é o que os seus pensamentos fazem dele. Você pode ser tão feliz quanto resolver ser. Pense nisso e comece a agir feliz agora.
Só por hoje serei feliz. Isso confirma o que Abrahan Lincoln dizia: “A maioria das pessoas é tão feliz quanto se propõe a ser”.Como penso que sou feliz, logo sou.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

CAMINHOS…










Estamos num momento em que se está a dar um grande salto na consciência,mas é preciso compreender que cada pessoa possui seu tempo de despertar…pois vivemos sempre ligados no piloto automático, concentrados apenas nos interesses do ego, que honestamente são ínfimos, baseados nas verdadeiras necessidades que o espírito tem. Quando se inicia a viagem espiritual a impressão é como se uma bomba de luz explodisse conceitos e visões antigas da vida. Aí nos damos conta o quanto se adormeceu e perdeu tempo, o quanto já se sofreu e que essa nova consciência poderia ter sido um poderoso instrumento para resolver as adversidades do passado com muito mais leveza e eficiência.
Quando qualquer pessoa se abre e expande a sua consciência, é como se ela pudesse ter uma visão periférica (igual a das águias) que lhe permite enxergar longe e amplamente. Fruto desse processo, um encantamento intenso acontece, tão grande e intenso que muitas vezes pode até provocar um certo fascínio. Esse fenômeno é incompreendido por aqueles que ainda não despertaram para essa espiritualidade.Esse é um momento especial,pois rompeu-se um véu de ilusões que cobria a percepção sobre tudo, o que é incrivelmente prazeroso.
Quando essa abertura acontece, o indivíduo gostava que as pessoas próximas a ela, também experienciem essas dádivas bem como essa consciência mais espiritualizada, só que cada um tem o seu tempo…

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

ACEITAÇÃO:




Há uma antiga parábola indiana que fala da não resistência:
Hakuin era um mestre zen que vivia em um vilarejo. Um dia a filha de um homem de casta alta ficou grávida. Seu pai procurou o pai da criança por toda vila e não achando o pretendente, resolveu acusar Hakuin. Ele apontou o dedo na cara do mestre e afirmou – Você é o pai, cuide do seu filho! O mestre estava colhendo ervas em sua horta, levantou o rosto e disse: — está bem, limpando as mãos... Ele não via uma mulher fazia tempo, mas concordou com o fato. O pai da moça entregou a criança recém nascida ao mestre. Ele a segurou nos braços, olhou para ela e sorriu!
Hakuin não tinha grandes posses, mal podia se sustentar. Ele percorria o vilarejo mendigando leite para dar à criança. Enquanto isso, a mãe do bebê não resistiu à agonia de estar longe de seu filho e confessou o nome do pai verdadeiro. O pai da moça correu para Hakuin e lhe pediu perdão de joelhos. O mestre apenas disse: — Está bem... E devolveu a criança.Isso é aceitação.
Tudo o que a vida lhe trazia, Hakuin aceitava, pois ele sabia que não tinha como ser diferente e resistir aos acontecimentos que já haviam nascido. Ele podia mudar a forma de cada evento indo à sua origem; e em sua nascente, moldando a forma como a água deve cair. Esta é a mesma qualidade que tem o espelho, nada é mau ou bom, tudo é divino. Aceite a vida como ela está se apresentando e contente-se com o facto de que se tem o poder de mudar a origem das coisas, mas não os factos já estigmatizados. A felicidade está presente na aceitação.Quando a felicidade tem uma razão de ser, ela não dura muito.Quando a felicidade não tem razão alguma de ser, ela estará presente para sempre!

O UNIVERSO DENTRO DE NÓS:





«Aquele que parte na vida com a firme intenção de alcançar um objectivo fatalmente o conseguirá, porque tudo fará para alcançá-lo. Se uma só oportunidade se lhe apresenta, por duvidosa que seja, mesmo assim não a deixa passar. Ademais, inconscientemente ou não, dá lugar a que sucedam acontecimentos que lhe são propícios. Aquele que, ao contrário, duvida de si mesmo, jamais alcançará coisa alguma. Pode ter carradas de oportunidades bem favoráveis, mas não as enxergará, não poderá segurar uma só, por mais simples que seja o esforço para alcançá-la.» Émile Coué









“Uma vez que você toma uma decisão, o universo conspira para fazer que aconteça.”
Ralph Waldo Emerson

Todas as respostas e soluções que buscamos estão dentro de nós...como é o caso da lagarta que se transforma em borboleta, ela não sai em busca de asas coloridas por aí... Ao contrário, ela concentra toda a sua força, oprime suas acções exteriores e cria um grande magnetismo que dá asas a uma bela criação. A lagarta também não pergunta se está fazendo a coisa certa. Ela simplesmente processa um desejo em seu interior…
Há uma parábola indiana que exemplifica tal:
Um monge budista estava em busca de um discípulo cheio de qualidades especiais. Ele sempre dizia quero alguém que tenha características particulares, que se vista de tal maneira, que tenha o tom de voz adequado, que saiba se concentrar em momentos difíceis, que tenha um cheiro específico... Enfim, o discípulo que o monge queria era único e especial. Este discípulo na verdade existia dentro do monge e ele simplesmente retirou de seu coração um Ser pronto e criado por ele mesmo.
Tudo o que desejamos na vida já existe dentro de nós. É preciso concentração e criatividade para tirar de dentro do nosso universo interior a obra completa. E quanto mais detalhado e peculiar forem os seus propósitos e desejos, mais precisa será a sua flecha interior. Podemos escolher o foco da nossa atenção e, então, uma nova realidade começará a se abrir. É impossível nos enganarmos quando se tem certeza do se quer realmente.Contudo, a busca do mestre pelo discípulo ainda continuava... Vários adeptos se apresentavam para o monge, sentavam à sua frente, falavam com ele e contavam histórias de suas vidas. Porém, o monge nunca se dignava a abrir os olhos e dar sua atenção para aqueles que se apresentavam. O mestre esperou o devido tempo por aquele encontro que mudaria toda a sua vida. Ele estava completamente concentrado e disciplinado em sua busca. Ele dizia só vou abrir os olhos se encontrar o discípulo capaz de preencher todos os meus requisitos. Eu quero alguém que dê a sua vida pela minha causa.Os outros monges exclamavam: - Ah, mas você é muito exigente, está querendo algo impossível; desta maneira, ninguém nunca lhe servirá! E o monge continuava de olhos fechados, não expressava nenhuma reacção. Ele estava completamente seguro do que queria,ele jamais desistiu da sua busca.Três anos se passaram e, certa manhã, um discípulo se aproximou do monge e não disse nada, apenas se sentou em sua frente. O monge conhecia tanto o discípulo que ele procurava, sabia tanto sobre seu aprendiz... O desejo tinha estado vivo dentro dele por tanto tempo que ele era capaz de identificar seu cheiro no meio da multidão. Ele sentiu que aquele homem era o discípulo que ele sempre procurou , então, pela primeira vez, o monge abriu os olhos e disse: -- Por anos esperei por este momento e agora que você está aqui na minha frente eu lhe entrego a minha vida! Sinto-me realizado por o ter encontrado. Você será o meu sucessor! Eu posso morrer agora, mas o zen continuará vivo através de você. E eu sei que você dará a sua vida pela nossa causa.
“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados”.
Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É a nossa luz, não as nossas trevas, que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser Brilhante, Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do Universo. Se fazer pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente, damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
“E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros”. Nelson Mandela

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O FÓSFORO E A VELA




...Quando a luz da alma se fizer notar como um sol, não precisarás manter acesa a tua pequena lâmpada, pois tudo estará sob intensa claridade...




Certo dia o fósforo disse para a vela:
- Minha missão é te acender.
- Ah, não, disse a vela. Tu não vês que se me acendes meus dias estarão contados. Não faz uma maldade dessas…
- Então queres permanecer toda a tua vida assim dura, fria, sem nunca ter brilhado, perguntou o fósforo.
- Mas ter que me queimar. Isso dói. Consome as minhas forças, murmurou a vela.
- Tens toda razão, respondeu o fósforo, esse é precisamente o mistério de tua vida. Tu e eu fomos feitos para ser luz. O que eu, como fósforo, posso fazer é muito pouco. Mas se passo a minha chama para ti, cumprirei com o sentido de minha vida. Eu fui feito justamente para isso: para começar o fogo. Tu és vela. Tua missão é brilhar. Toda tua dor, tua energia se transformará em luz e calor.
Ouvindo isso a vela olhou para o fósforo que já se estava apagando e disse:
- Por favor, acende-me.
Desejo que sua luz interior, ilumine não só sua vida, mas também aqueles que estejam a sua volta! Brilhe sempre!

«Tens uma vela dentro de ti à espera de se tornar a luz da tua alma. Quando essa chama interior arder intensamente, sentirás um despertar magnificiente na tua vida»
Bradford Keeney

NOSSO MEDO MAIS PROFUNDO




"Nosso medo mais profundo
não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo
é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas,
o que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos:
Quem sou eu para ser Brilhante,
Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho do Universo.
Se fazer pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher,
para que os outros não se sintam inseguros
quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar
a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas
permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo,
nossa presença, automaticamente, libera os outros."
Quando o aluno está preparado o mestre aparece.
Não procures um tesouro enquanto não souberes o que farias com ele.Pelo contrário, prepara-te para saber como actuar tendo nas tuas mãos,o tesouro que desejas, como se já o tivesses.Um dia estarás preparado e aparecerá...

LEI DA ATRACÇÃO




Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres:
" Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado "
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse: " Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa? " " Vamos lá. Só tenho a ganhar! ", respondeu o mendigo. Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma sequência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários.
Numa entrevista colectiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele: - Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:
" Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados ! Mal consigo sobreviver! "
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: " Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você , diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.
" Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: " Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."
E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.
Uma repórter, ironicamente, questionou: - O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
" Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas! "

Estamos nessa vida para aprender, continuamente, e são raras as vezes que saímos do círculo vicioso dos acontecimentos, ou seja, todas as situações, todas as experiências por que passamos formam um abismo entre o que queremos, o que esperamos que aconteça e aquilo que verdadeiramente se manisfesta na nossa vida. O meio externo só reflete para nós aquilo que não queremos. Passamos a maior parte do nosso tempo nesse dilema.Gastamos muito tempo resistindo aquilo que não queremos que aconteça ou que se repita e acabamos atraindo justamente o que mais tentamos evitar. Isso acontece porque não encaramos as situações como elas se apresentam no momento, assumindo responsabilidade por elas. Não agimos e pensamos com calma, coerência, refletindo e perguntando, ao nosso coração, as respostas. Ficamos na negação e culpando as pessoas ou o meio externo pelos nossos fracassos.
Atraímos para nós aquilo que mais tentamos evitar...