quinta-feira, 22 de julho de 2010

Co-criar...





Buda diz: «Anda, come, sente-se. O que faça, faz-o, mas faz-o plenamente acordado, atento, consciente de que está fazendo-o.»
Olhe a cara das pessoas, ou sua própria cara em um espelho, e o que vês??? Haverá alguém que esteja mais aborrecido que você. A vida inteira parece um prolongado aborrecimento, árida, monótona, sem sentido; de alguma forma, carrega com ela como um fardo…anda tudo a penar…cheio de grilhões…por que aconteceu isto? A vida não tem que ser um aborrecimento... A vida não tem que ser um sofrimento... A vida é um festival, uma celebração, um cenit de alegria... Por que aconteceu isto? E esta não devia ser a realidade básica da vida, não pode sê-la, esqueceu-se o homem completamente de como viver.Aprende-se muitas coisas, aprende-se a ganhar dinheiro, aprende-se matemática, aprende-se a História, aprende-se ciência, mas nunca se aprende o mais importante a viver de uma forma saudável e feliz. Isto está criando o aborrecimento. Toda a humanidade está aborrecida.A dimensão básica do homem
permanece sem cultivar, a dimensão de estar vivo. Considera que já a tem; dá-se por suposta. Isso é errôneo. Não sabe viver, porque simplesmente respirar não é
sinônimo de viver. Simplesmente comer e dormir e levar a cabo as tarefas corporais não é sinônimo de viver. Está existindo, isso é certo, mas não está vivo.
Enquanto o homem não decidir entrar na evolução consciente vai continuar a sofrer…e o mais grave é que não sabe porquê...atribui mil e uma razões para tal…enche-se de medicação…e assim vai continuar!!! Então se aborrecerá.Não avança. Vai acumulando coisas físicas.Suas riquezas vão acumulando-se, sua conta bancária está crescendo, não você. Você não está acrescentando absolutamente nada a si próprio. Pelo contrário, pode ser até que esteja se reduzindo, decrescendo,mas não está crescendo. A não ser que faça algo conscientemente, está perdido. É necessário um esforço consciente. De modo que tem que compreender algo muito básico: com a liberdade chega a responsabilidade. E só pode ser livre se for responsável.Em realidade, o ser humano tem que criar-se a si mesmo com seu próprio esforço.
Só pode estar vivo, feliz, festivo, alegre, quando está avançando, quando está crescendo, quando está acrescentando, quando está criando a alma…quando o divino está crescendo em seu ventre, quando der à luz. Tudo depende de si…


Adaptado-OSHO


CARPE DIEM

The secret…





A casa de todo o mundo está ardendo…mas não é consciente, não é consciente de que tudo se está escapando das mãos…a cada momento está perdendo uma oportunidade que pode não voltar a recuperar-se. O tempo que se perdeu, perdido está; não se pode fazer nada para recuperá-lo, e sua vida se vai fazendo mais curta a cada momento.
E todo mundo pensa que há tempo suficiente para fazer algo. Não há tempo suficiente, porque há tanto que fazer que nunca há tempo suficiente. A não ser que sintam que é uma emergência, uma crise profunda,a maioria das pessoas não vão fazer nada. Assim é como estão funcionando nossas mentes… pensamos sempre que não há
pressa.Se a mente pensar que não há pressa. Então pode seguir sempre protelando. Há muito pouco tempo. O que tem que fazer para se transformar!!!para se converter em um ser novo…há um trabalho enorme a fazer...ACORDE!!! Não siga protelando.
Faça algo por se transformar,pois de contrário vai desperdiçar toda a sua vida... e viver de uma forma sofrida…Há muitas ferramentas ao seu alcance…utilize-as…até as pode compreender, mas a compreensão não serve para nada a não ser que as ponha em prática. Na realidade, a menos que ponha algo em prática, não as compreende,porque a compreensão deve converter-se em acção. Se não se está convertendo em acção, então só as conhece, não as compreende.Tenta compreende esta distinção. Conhecer não é compreender. Conhecer não te compelirá à acção. Não compelirá a nenhuma mudança. Não te compelirá a fazer algo a respeito. Acumulará-o na mente; voltará-se informação. Mais nada…Compreensão significa acção. Quando se compreende algo, imediatamente começa-se a se ocupar disso, porque se for certeiro e sente que é certeiro, tem que nascer algo a respeito. Do contrário, tudo segue sendo emprestado, e o conhecimento emprestado não pode voltar compreensão. É o que querem dizer as aspas…O texto não era meu… era emprestado…Recorda sempre as aspas. É muito bom as esquecer, sente-se bem, mas tudo o que sabe está entre aspas; não é teu. E só pode deixar essas aspas quando algo se converte em tua própria experiência. E a não ser que se volte teu, nenhuma verdade é verdadeira, a menos que se converta em tua experiência,autenticamente tua.
A informação é necessária, mas não é suficiente. Põe-te em marcha... Faz algo para que o conhecimento não fique em conhecimento, não fique em lembrança, mas sim se converta em sua experiência e tua vidaTudo tem que estar apoiado na experiência, de contrário se converte em uma discussão filosófica. Assim prova-o, experimenta...Tão somente compreendê-lo verbalmente não servirá de muito, quando tentares, começas logo a sentir que algo está acontecendo.Conhece-te a ti mesmo…E então acontece um milagre…e toda a tua vida vai mudar…

Adaptado-OSHO


CARPE DIEM

terça-feira, 20 de julho de 2010

CAMINHANDO NA LUZ...



…quando aprendemos a viver mais conscientemente, podemos ao mesmo tempo desfrutar a experiência e considerá-la estranha – como se estivéssemos vivendo em nosso corpo com uma pessoa que não estamos certos de conhecer,pois as mudanças são tão rápidas que temos que aceitar alguma desorientação como um aspecto inevitável do crescimento e estar disposto a tolerá-la até que cheguemos a um novo senso de “normal”,são pontos essenciais para uma mudança bem-sucedida.
E ainda há mais – as reacções das outras pessoas quando testemunham nossas mudanças. Se estamos mais seguros do que antes, se transmitimos um maior auto-respeito – ou se estamos mais abertos, espontâneos, alegres ou menos defensivos -, a maneira de as outras pessoas lidarem connosco pode não ser mais adequada, pode não ser mais apropriada para quem somos, e então ELAS ficam desorientadas. Ou elas ajustam seus comportamentos para combinar com o novo autoconceito que projectamos, ou (intencionalmente ou não) tentarão nos manobrar de volta ao nosso antigo auto-conceito.Mais do que nunca agora a firmeza se impõe…os argumentos dos outros para nos demoverem são muito fortes.Por vezes impõe-se mesmo evitar essas pessoas. De um modo ou de outro, a vida não será mais como era. Mais uma vez, estaremos confrontando o não-familiar, o desconhecido.
Quais serão as recompensas deste novo modo de vida?
A resposta é clara… maior autoconfiança e amor-próprio, maior alegria em nosso ser e maior orgulho pelo que conseguimos de nós mesmos…a existência passa a ser uma aventura…é como que VIVER NO PARAÍSO...

Adaptado-Nathaniel Branden

CARPE DIEM

SER TRANSPARENTE...






…se valorizarmos o PERTENCER mais que o SER – não chegaremos à autenticidade. Para atingi-la, é necessário coragem e independência, especialmente quando tão poucas vezes encontramos essas qualidades nos outros. Contudo, isso não deve nos deter; se as pessoas autênticas são minoria, também são mais felizes e também são as que têm boa auto-estima e as que sabem amar.As pessoas de elevada auto-estima estão longe de ser universalmente mais amados. Mais independentes do que a média, são mais sinceros. São mais abertos quanto a seus pensamentos e sentimentos. Caso se sintam alegres ou excitados, não têm medo de demonstrá-lo. Se sofrem, não se sentem obrigados a “ser simpáticos”. Se suas opiniões não são populares, expressam-nas do mesmo jeito. São pessoas saudavelmente auto-afirmativas. E como não têm medo de ser quem são – de viver com autenticidade – às vezes despertam a inveja e a hostilidade dos que são mais presos às convenções… não desistem do seu próprio compromisso com a verdade. Elas não valorizam a opinião dos outros acima da sua própria auto-estima, apenas aprendem que há pessoas que é melhor evitar.As pessoas que falam sinceramente apreciam a sinceridade daqueles com quem falam. As pessoas que se sentem bem dizendo “sim” quando querem dizer “sim” e “não” quando querem dizer “não” respeitam o direito dos outros de fazer o mesmo. As pessoas autênticas conseguem amigos mais confiáveis, porque estes sabem que podem contar com elas e porque elas inspiram as outras pessoas a corresponderem à sua autenticidade.
Quando somos autênticos, não apenas honramos a nós mesmos – oferecemos também um presente às pessoas com quem lidamos.Viver com autenticidade é uma das maneiras de cultivar a auto-estima.Afirmar nossos desejos e necessidades (sem esperar, é claro, que alguém se responsabilize por seu cumprimento), mesmo quando isso é difícil, é o que a nossa auto-estima pede de nós? A resposta é sim.Dizer a verdade sobre o que pensamos e sentimos, sem saber previamente como os outros vão reagir? Sim.Continuarmos leais à nossa própria consciência, mesmo quando estamos sozinhos para ver o que vemos e saber o que sabemos? Sim.É esse o heroísmo de honrar o ser. É também o caminho para uma elevada auto-estima.Se seguir este caminho quando se olhar no espelho vai dizer para o mundo” QUEM QUERES SER QUANDO FORES GRANDE???
QUERO SER EXACTAMENTE COMO TU…


Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

Responsabilidade...






Quando finalmente permiti encarar a responsabilidade pela minha vida,comecei a crescer. Comecei a mudar. E minha auto-estima começou a aumentar.A auto-responsabilidade leva às seguintes percepções …Sou responsável pelas minhas escolhas e actos, pela maneira como estruturo o meu tempo, pelo nível de consciência que aplico ao meu trabalho, pelo cuidado, ou pela falta de cuidado, com que trato meu corpo, pelas relações nas quais optei por entrar, ou pelas relações que mantenho,ou mesmo por assumir que não quero ter qualquer tipo de relação no momento, pela maneira como trato as outras pessoas, pelo significado que atribuo, ou deixo de atribuir, à minha existência, pela minha felicidade.Enfim sou responsável pela minha vida – material, emocional, intelectual e espiritual.Preciso saber a diferença entre o que depende e o que não depende de mim. Preciso também de saber que só sou responsável por minhas atitudes e meus actos em relação às coisas sobre as quais tenho controle, mas não sou responsável pelo comportamento dos outros.
A auto-responsabilidade, concebida de maneira racional, é indispensável para uma boa auto-estima. Evitar a auto-responsabilidade nos torna vítimas em relação às nossas próprias vidas. Ficamos desamparados. Damos poderes a todos, menos a nós mesmos. Quando estamos frustrados, procuramos jogar a culpa em alguém; OS OUTROS são culpados por nossa infelicidade. Em contraste com isso, a apreciação da auto-responsabilidade pode ser uma experiência estimulante e fortalecedora; recoloca nossa vida em nossas próprias mãos.Aceitar a responsabilidade pela própria existência é reconhecer a necessidade de viver de maneira produtiva.O que está em jogo não é o grau da nossa capacidade produtiva, mas a nossa escolha de exercer as potencialidades que possuímos. O trabalho produtivo é o supremo acto HUMANO.

Adaptado-Nathaniel Branden

segunda-feira, 19 de julho de 2010

???





SOFRER é talvez a mais simples das actividades humanas; SER FELIZ é talvez a mais difícil.A infelicidade é familiar para a maioria das pessoas; não é agradável, mas é familiar. Quem sabe o que teremos de enfrentar na vida, se não tivermos a nossa depressão e a nossa autocensura para nos proteger e isolar? Quem sabe que desafios seremos obrigados a encarar?O sofrimento é a zona de conforto, enquanto a felicidade, é muito mais exigente, em termos de consciência, energia, disciplina, dedicação e integridade.Portanto, é preciso coragem para trabalhar em nossa libertação da culpa. É preciso honestidade, perseverança e um compromisso com a independência – e viver consciente, autêntica, responsável e activamente…Obrigue-se a SER FELIZ...

Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

O acordar do génio...





... Olhe bem dentro do seu coração. Ouça a voz calma dentro de você. E lembre-se de uma coisa: uma pessoa só se realiza na vida por meio dos anseios…Evite as pessoas que querem decidir por si. Tome as rédeas da vida nas suas mãos. Você tem que decidir. Na verdade, é nesse próprio acto de decisão que a sua alma nasce. Quando os outros decidem por você, sua alma continua adormecida. Quando você começa a decidir por si próprio, passa a ter sabedoria.A verdade exige grande esforço,descoberta, risco. E é preciso que você trilhe sozinho um caminho...

Adaptado-OSHO

CARPE DIEM

Pensamento do dia...



…o caminho é OUVIR A AUTÊNTICA VOZ DO SER, respeitar o seu próprio julgamento acima das crenças dos outros, com as quais você não compartilha de verdade…



CARPE DIEM

AMOR-PRÓPRIO...






ESTOU PRONTO A ASSUMIR E A AGIR DE ACORDO COM MINHAS PRÓPRIAS PERCEPÇÕES E CONVICÇÕES?
Este é o ponto de partida para “honrar o próprio ser”. Quando a pessoa aceita esse desafio, a auto-estima aumenta.Só que à maioria das pessoas foram-lhes incutidos tantos deveres tantas regras que elas não conseguem se libertarem desses pesos…foi-lhes ensinado que teriam que pôr os outros à frente das suas necessidades,que o contrário era egoísmo…então o que a maioria faz constantemente é trair-se a si própria… uma das coisas que ganhei com o auto-conhecimento foi aprender a prestar atenção no que REALMENTE penso, não no que às vezes digo a mim mesma que penso. E a verdade é que aquilo que me ensinaram não tem sentido para mim.Hoje em dia ponho-me em primeiro lugar…SEMPRE…Desenvolvi o meu próprio conceito de ética racional e objectiva …uma ética de auto-interesse .A maioria das pessoas fica muitas vezes intimidada com os valores e as preferências dos outros, à custa de suas próprias necessidades, percepções e auto-estima.Depois entram em neuroses ou refugiam-se em alteradores da mente e grande parte das vezes,senão todas as vezes não sabem o que se passa com elas…mas quando na vida encontram alguém que consegue lidar de uma forma íntegra consigo própria o que dizem ou o que pensam…QUE EGOÍSTA!!!quando na verdade estamos apenas a lidar com o sentimento que devia ser cultivado desde que nascemos…AUTO-ESTIMA…AMOR-PRÓPRIO…devia ser ensinado à criança desde muito cedo que ela é a pessoa mais importante…só que a maioria não consegue lidar pelo peso de culpa que acarreta consigo…grande parte da assim chamada culpa que encontramos está relacionada com a desaprovação ou a condenação das pessoas mais importantes para nós…que constantemente nos fazem lembrar do que é suposto ser a nossa responsabilidade…é preciso uma grande dose de coragem para ignorar todo o tipo de pressões que os outros tentam-nos incutir… por exemplo…é tua a obrigação de tomares conta dos teus pais pois eles já fizeram o mesmo por ti…nem que para isso as pessoas vivam vidas infernais…só que é suposto e assim se vive vidas em auto-traição…Esta não é uma tarefa fácil, de maneira alguma. Se fosse, as pessoas não se esconderiam atrás da pseudoculpa. Mas, se você quiser fazer o esforço, se você conseguir a coragem para sustentar a batalha pela independência, o benefício para a sua autoconfiança e o seu auto-respeito será quase imediato...
É uma pena quando as pessoas querem pertencer AOS OUTROS para sentir que pertencem AO UNIVERSO DELES.O medo da maioria das pessoas é o isolamento e a solidão…ainda não descobriram o grande tesouro que têm dentro delas…quando você aprender a assumir suas forças, atrairá um novo e melhor tipo de relacionamento…e ao mesmo tempo inspira outras pessoas a fazer frente à sua coragem, a elevar-se ao seu nível de honestidade e autenticidade.A luta pela auto-confiança e pelo auto-respeito vale o que ela exige de nós.A vontade de ter um sentimento de ligação não é, logicamente, insensata, mas tentar comprá-lo à custa da auto-estima é simplesmente criar um novo tipo de solidão: a solidão de nós mesmos. Essa é uma das fontes mais comuns do sofrimento humano.


Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

sexta-feira, 16 de julho de 2010

RESET...




A maioria das pessoas não estão cientes do Palácio das Possibilidades em que vivem porque eles habitam nos seus calabouços pessoais entre pensamentos,memórias de medo, culpa e coisas parecidas. Seus pensamentos habituais se tornaram sua realidade, e quando caminham na vida, trazem o calabouço com eles. As suas mentes fornecem uma evidência notória da culpa, vergonha, e etc. que eles têm, e ESTÁ LÁ registado EM LETRAS MAIÚSCULAS, GRITANDO COM ELES. Tem outros registos, é claro, até alguns de natureza mais positiva. Entretanto, está subjugada por aqueles de letras maiúsculas. Aquelas letras grandes se tornam o foco dos seus pensamentos, o centro das suas existências. Eles se tornam “limites” de uma vida inteira e vão continuar a ser assim até que aqueles registos sejam apagados e substituídos…tudo têm que ser reprogramado!!!

Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

O GRITO DO IPIRANGA...




“O pior doente é aquele que não reconhece a doença”. Quem não reconhece a doença, dificilmente pedirá ajuda … O simples facto de alguém ter a coragem de pedir e buscar ajuda é sinal de mudança...
“Agora chega!”. Esta declaração é um marco histórico na evolução de sua situação. É preciso operar em favor de si mesmo quando ninguém mais pode fazê-lo, agindo positivamente e decidindo mudar uma situação indesejada…
Para que haja mudança e crescimento é preciso que haja auto-aceitação. Aceitar-se a si próprio não é estagnar-se na condição ou situação actual, mas reconhecer que tal condição ou situação é um óptimo ponto de partida para a condição ou situação que se deseja alcançar.
Quando a pessoa resiste reconhecer em si os próprios defeitos ou a enfrentar a fonte de seus dissabores vivenciais, então a angústia se fortalece e a ansiedade tende aumentar. Entretanto, quando esta pessoa identifica e reconhece, aceitando, suas imperfeições e decide enfrentar aquilo que ela teme, permitindo e incentivando aflorar à consciência o que estava latente, então, a idéia adoecedora, que antes era forte se enfraquece e se dissolve naturalmente.
A atitude da auto-aceitação começa quando a pessoa reconhece em si a antagônica condição humana, posto que é imperfeita apesar de fascinante; ignorante apesar de estudada; aprendente apesar de docente; confiante apesar de traída; cansada apesar de determinada; ingênua apesar de inteligente; errante apesar de assertiva, enfim, todos somos tudo e também somos nada…mas para dar este grito,duma maneira geral,precisa de atingir um grau de sofrimento tão grande!!!

Adaptado-Nathaniel Branden


CARPE DIEM

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Correcção na rota existencial...



É notório que ninguém muda de fora para dentro, uma vez que num primeiro momento é necessário que o indivíduo tenha a compreensão mais profunda de si mesmo e se convença da necessidade de mudar. Num segundo passo, como obter esse autoconhecimento passa a ser a questão, pois, enquanto para alguns é possível que ele possa ser adquirido de maneira autônoma para outros é necessário buscar ajuda. Porém, independentemente do tipo de ferramenta ou ajuda que o interessado venha a buscar para auxiliá-lo em suas mudanças, é bom reafirmar que o fundamental será a sua pré-disposição em alterar sua rota existencial, ou seja, que esteja disposto a aceitar o novo em sua vida, pois, não há como obter resultados diferentes repetindo-se sempre as mesmas condutas.Sempre é possível mudar o nível da qualidade de nossas escolhas. Acredito na capacidade de autotransformação. Se você quer, você muda. Se confiar em sua competência pessoal, nada é impossível; a magia é o esforço…


Nathaniel Branden

CARPE DIEM

PAZ...






José Ângelo Gaiarsa, disse: “Somos bastante estúpidos e cruéis para nos suicidarmos, se não renascermos”…transformar nossas preferências em escolhas positivas, trata-se de dizer não ao que é autodestrutivo e renascer para uma vida mais feliz e saudável…se desejamos mudar, primeiramente devemos questionar o nosso modelo existencial, pois, é ele que nos leva a tomar decisões prejudiciais na nossa vida.Na verdade, é bem capaz que nosso maior risco e nossa maior desgraça concentrem-se em nossos esforços incansáveis de permanecermos os mesmos, para que tudo continue sempre igual e sempre o mesmo – como sempre foi...”. Pois é, para mudar o padrão de suas escolhas, com certeza você tem e terá que vencer o medo do novo, vencer o temor de fazer tudo diferente. Aprender a dizer sim, ou não, quando for necessário, sem receio de desagradar. Sabedor de que é difícil agradar a “todo mundo”, pelo menos trate de agradar a você mesmo. Procure fazer o que verdadeiramente gosta, aquilo que lhe é saudável e lhe proporciona agrado. As suas escolhas devem ser as melhores primeiramente para você mesmo. E mais, as nossas boas escolhas, além de nos proporcionar uma vida com maior qualidade no plano físico, com toda certeza fará muito bem para que alcancemos a paz de espírito, que é o bem maior que todos nós aspiramos…


CARPE DIEM

Coragem...






Para ter coragem, você precisa acreditar em si e no poder que existe dentro de você.
Com confiança e perseverança, podemos ter a coragem de ouvir a voz interior e segui-la. Uma pessoa corajosa está disposta a abrir seu coração aos outros e expor-se às mudanças imprevisíveis da vida.
A coragem nos dá a confiança de que precisamos para seguir nossos corações, independentemente de quaisquer influências externas que pareçam bloquear nosso caminho...siga seu coração e seja fiel a si mesmo…


CARPE DIEM

VIVER CONSCIENTEMENTE...



Se queremos crescer, precisamos saber O QUE FAZER... Precisamos aprender NOVOS COMPORTAMENTOS.O uso adequado da nossa consciência não é automático: antes, é UM ACTO DE ESCOLHA. Somos livres para procurar a expansão ou a contracção da consciência. Podemos tentar ver mais, ou ver menos. Podemos querer ou não querer saber. Podemos lutar pela clareza ou pela perplexidade. Podemos viver consciente,ou INCONSCIENTEMENTE.Se a nossa vida e o nosso bem-estar dependem do uso adequado da consciência, a extensão com que valorizamos a visão em vez da cegueira é o determinante isolado mais importante da nossa autoconfiança e do nosso auto-respeito. Dificilmente poderemos nos sentir competentes na vida enquanto andarmos num nevoeiro mental auto-induzido. Se trairmos nossos meios básicos de sobrevivência, tentando existir sem pensar, nosso senso de valor sofrerá na mesma medida, independente da aprovação de outras pessoas ou de nossa própria desaprovação. NÓS sabemos de nossas próprias falhas, saibam ou não os outros.
Mil vezes por dia temos de escolher o nível de consciência no qual vamos funcionar. Mil vezes por dia temos de escolher entre pensar e não pensar.
Viver conscientemente significa estar cônscio de tudo o que afecta os nossos actos, propósitos, valores e metas, e comportar-se de acordo com o que vemos e sabemos.
Viver conscientemente é viver DE MANEIRA RESPONSÁVEL EM RELAÇÃO À REALIDADE.
Se a essência do viver conscientemente é o respeito pelos factos e pela realidade, a auto-aceitação é o teste final. Quando os factos com os quais temos de defrontar têm algo que ver connosco, viver conscientemente pode se tornar muito difícil. É nesse ponto que entra o desafio da auto-aceitação.
A auto-aceitação exige que enfoquemos nossa experiência com uma atitude que torne irrelevantes os conceitos de aprovação ou de desaprovação: a vontade de ver, de saber, de SER CONSCIENTE.
Porém, a auto-aceitação não implica uma ausência de vontade de mudar, melhorar ou evoluir. A verdade é que ela é uma precondição de mudança. Se aceitamos de facto o que sentimos e o que somos, a qualquer momento de nossa existência, podemos nos permitir ser plenamente conscientes da natureza de nossas escolhas e actos, e nosso desenvolvimento não será bloqueado.
A depender do uso que você faz da sua mente e da sua vontade, você pode ser o seu melhor bem feitor ou seu pior algoz. É você quem decide se quer viver de maneira consciente ou inconsciente; se quer viver na luz ou na obscuridade; se quer agir respeitando ou rejeitando a verdade; se quer ser perseverante ou entregar-se ao abandono do esforço; se quer viver com amor ou entregar-se à dor; se quer abrir-se a novos conhecimentos ou manter a sua mentalidade fechada; se quer desenvolver a boa vontade para corrigir os próprios erros ou permanecer nos desacertos; se quer ser honesto consigo mesmo ou viver de disfarces; se quer viver com autonomia ou ser submisso...; se quer ser justo ou injusto consigo mesmo…
Mesmo que você seja daqueles que costumam culpar os outros pelos seus infortúnios, saiba que, em última instância, é você, consciente ou inconscientemente, o responsável pela escolha. Aliás, é bastante cômodo culpar os outros pelos seus insucessos, só que isso não resolve nada. O que resolve é fazer escolhas conscientes em qualquer circunstância.
Quem quer investir em sua auto-estima e de modo prático realizar boas escolhas para a sua vida tem que inevitavelmente fazer a opção por uma maneira afirmativa de viver, não pode entregar-se a acções inconscientes; não pode, também, deixar-se levar pelas opiniões alheias, submetendo-se ao cumprimento das expectativas dos outros. Tem que ser fiel às suas próprias convicções. Dizer não para o que lhe causa desconforto ou mal estar, é responsabilidade de toda pessoa, é uma questão de integridade. É isso: seja integro com você mesmo! Escolha dizer sim para o que é bom e prazeroso em sua vida, para o que lhe faz ou fará feliz...

Nathaniel Branden


CARPE DIEM

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Se você tiver olhos para ver, veja…




Ver ou não ver…
Logo, você decide…

Pensar ou não pensar…
é uma escolha pessoal…
seguir a manada sem reflectir…
viver com medo de romper os grilhões…
apegar-se a fracassos e perdas acomodando-se no papel de vitima ou do coitadinho…
estacionar na ignorância e no orgulho,elementos impeditivos de crescimento…
não confiar em si mesmo como protagonista principal da sua própria história…
crer-se pequeno diante dos obstáculos e amparar-se em desculpismos para não assumir a responsabilidade para com a sua própria vida…
não promover mudanças em seu modo de ver o mundo e de superar desafios rumo à evolução consciente e respeitosa para consigo mesmo, com o ambiente onde vive e seus semelhantes…
Enfim,fugir à responsabilidade espiritual que todos temos para com a vida em todas as suas dimensões e espaço…
A escolha será sempre sua...VER OU NÃO VER!!!




CARPE DIEM

Filme!!!





A vida em si é uma tela em branco: ela se torna aquilo que você pintar nela.
Quando você vir raiva nos outros, mergulhe dentro de si mesmo e encontrará raiva ali. Quando vir muito ego nos outros, simplesmente interiorize-se e descobrirá o ego instalado dentro de si próprio. O interior funciona como um projector: os outros se tornam telas e você começa a ver filmes projectados nos outros que, na verdade, são seus.
Sempre que há alegria, você sente como se ela viesse de fora.E isso conta não só para a alegria, mas para tudo. Para a raiva,para a tristeza, para o sofrimento, para a felicidade, para tudo... Os outros estão só proporcionando situações em que as coisas escondidas em você possam ser expressas. Eles não são a causa — não estão causando nada em você. Seja o que for que aconteça, está acontecendo em você. Aquilo sempre esteve lá.

OSHO


CARPE DIEM

LUZ!!!





Quando tiver um pequeno vislumbre de que é você quem cria seu próprio sofrimento, será muito difícil continuar a criá-lo. É fácil viver em sofrimento quando você pensa que são os outros que o provocam. O que pode fazer? Você é impotente!!! É por isso que continuamos jogando as responsabilidades nas costas dos outros.
As pessoas têm milhões de maneiras de se esquivar da responsabilidade. No momento em que diz que outra pessoa o está fazendo sofrer, você não pode fazer nada para mudar a situação.
Desculpas, desculpas e mais desculpas só impedem uma única constatação: a de que "eu sou responsável por mim mesmo".
Tomar consciência deste facto é um indício que você começou a despertar…agora não adormeça de novo e contrarie-se para ser feliz…

Adaptado- OSHO

CARPE DIEM

Pensamento do dia...





No início,não existe muita diferença entre a pessoa covarde e a corajosa. A única diferença é que o covarde dá ouvidos aos seus medos e os segue... e o corajoso os deixa de lado e segue adiante. A pessoa de coragem enfrenta o desconhecido apesar de todos os medos…E você???

OSHO

CARPE DIEM

terça-feira, 13 de julho de 2010

Caminhos...



Ouça apenas o seu próprio coração. Esse é o seu único professor. Na verdadeira jornada da vida, sua própria intuição é o único professor que você tem.
Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável,opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer… Olhe bem dentro do seu coração. Ouça a voz calma dentro de você. E lembre-se de uma coisa: uma pessoa só se realiza na vida por meio dos anseios…Evite as pessoas que querem decidir por si. Tome as rédeas da vida nas suas mãos. Você tem que decidir. Na verdade, é nesse próprio acto de decisão que a sua alma nasce. Quando os outros decidem por você, sua alma continua adormecida. Quando você começa a decidir por si próprio, passa a ter perspicácia.
A verdade exige grande esforço,descoberta, risco. E é preciso que você trilhe sozinho um caminho.
O homem nasce como uma semente: ele pode se tornar uma flor ou não. Tudo depende de você, do que faz consigo mesmo. Tudo depende do facto de crescer ou não. A escolha é sua e essa escolha tem que ser feita a todo momento. A todo momento você se encontra em uma encruzilhada…neste preciso momento você está a decidir,quer tenha ou não consciência...escolha vir para a LUZ...


Adaptado-OSHO


CARPE DIEM

AVESTRUZ…




Muitos dos nossos problemas — talvez a maioria deles —existem porque nunca olhamos para eles de frente, nunca os enfrentamos. Ficar com medo deles, não olhar para eles e viver tentando evitá-los só serve para lhes dar mais força. Assim, você está aceitando que eles são reais. A sua aceitação é a existência deles. Sem a sua aceitação, eles não existiriam…não seja avestruz…olhe para o espelho e goste do que vê…

Adaptado-OSHO


CARPE DIEM

A entrega...




Para muitas pessoas, a entrega talvez tenha conotações negativas, como uma derrota, uma desistência,uma incapacidade de se reerguer das ciladas da vida, certa letargia, etc.
A entrega é a sabedoria simples mas profunda de nos submetermos e não de nos opormos ao fluxo da vida. O único lugar em que podemos sentir o fluxo da vida é no Agora. Isso significa que se entregar é aceitar o momento presente sem restrições e sem nenhuma reserva.
A entrega é perfeitamente compatível com tomar uma atitude, iniciar uma mudança ou atingir objectivos.No estado de entrega, uma energia totalmente diferente flui naquilo que fazemos.Entregar-se é a coisa mais importante que você pode fazer para provocar uma mudança positiva.
No estado de entrega, você vê claramente o que precisa ser feito e parte para a acção, fazendo uma coisa de cada vez e se concentrando em uma coisa de cada vez.
Olhe para uma situação específica e pergunte-se: “Existe alguma coisa que eu possa fazer para mudar essa situação, melhorá-la ou me retirar dela?” Se houver, você toma a atitude adequada. Não se prenda às mil coisas que você vai ter que fazer em algum tempo futuro, mas na única coisa que você pode fazer agora. Isso não significa que você não deva traçar um plano. Planejar talvez seja a única coisa que você possa fazer agora.Mas certifique-se de que você não vai começar a rodar “filmes mentais”, se projectar no futuro e, assim, perder o Agora. Talvez a atitude que você tomar não dê frutos imediatamente. Até que ela dê, não resista ao que é. Se não houver nada que possa fazer e você também não puder escapar da situação, use isso para poder ir mais fundo na entrega, mais fundo no Agora, mais fundo no Ser. Quando entra nessa eterna dimensão do presente, a mudança sempre acontece por caminhos estranhos, sem a necessidade de uma grande quantidade de atitudes da sua parte. A vida se torna proveitosa e cooperativa. Se factores internos como o medo, a culpa ou a indolência
impedem você de tomar uma atitude, eles vão se dissolver na luz da sua presença consciente.
Não confunda entrega com uma atitude do tipo “não ligo mais para nada”. Essas atitudes estão cheias de negatividade na forma de um ressentimento oculto, portanto não se trata de entrega mas de uma resistência disfarçada.
Até que você pratique a entrega, a dimensão espiritual é algo a respeito do que você já leu, ouviu falar,escreveu, pensou, acreditou ou não. Não faz diferença. Não até que a entrega tenha se tornado uma realidade em sua vida. No momento da entrega, a energia que você desprende e que passa a governar sua vida é de uma frequência vibracional muito maior do que a energia da mente.Você sente a energia… está livre…
Se você não consegue se entregar, aja imediatamente. Fale ou faça alguma coisa para provocar uma mudança na situação, ou se afaste dela. Seja responsável pela sua vida. Não polua o seu lindo e radiante Ser interior com negatividade. Não transmita infelicidade, nem deixe que ela crie um lugar dentro de você.
Você só precisa se preocupar com o aspecto interno. Isso é fundamental. É claro que ele vai acabar modificando suas atitudes externas.
O ego acredita que a nossa força reside em nossa resistência, quando, na verdade, a resistência nos separa do Ser, o único lugar de força verdadeira. A resistência é a fraqueza e o medo disfarçados de força. O que o ego vê como fraqueza é o Ser em sua pureza, inocência e poder. O que ele vê como força é fraqueza. Assim, o ego existe num modo contínuo de resistência e desempenha papéis falsos para encobrir a “fraqueza”, que, na verdade, é o nosso poder.
Até que haja a entrega, a representação inconsciente de determinados papéis se constitui em grande parte da interacção humana. Na entrega, não mais precisamos das defesas do ego e das falsas máscaras. Passamos a ser muito simples, muito reais. O ego não sabe, é claro, que somente quando deixamos de resistir, quando nos tornamos vulneráveis, é que podemos descobrir a nossa verdadeira e fundamental invulnerabilidade.
Nossa primeira chance é nos entregarmos, a cada instante, à realidade do momento. Sabendo que aquilo que é não pode ser desfeito – porque já é –, dizemos sim àquilo que é ou aceitamos o que não é. Então fazemos o que tem de ser feito, o que quer que a situação exija. Se nos submetemos a esse estado de aceitação, deixamos
de criar negatividade, sofrimento ou infelicidade. Passamos a viver em um estado de não-resistência, um estado de graça e de luz, livre das disputas.
Sempre que você for incapaz de realizar isso, sempre que perder essa oportunidade, seja porque não está gerando uma presença consciente o bastante para evitar o surgimento do padrão de resistência habitual, seja porque as circunstâncias são tão extremas que são completamente inaceitáveis, você está criando alguma forma
de dor, alguma forma de sofrimento. Pode parecer que é a situação que está causando o sofrimento, mas não é bem assim: a responsável é a sua resistência.
Aqui está a sua segunda chance de entrega. Se você não consegue aceitar o que está lá fora, aceite então o que está dentro. Isso quer dizer, não resista ao sofrimento. Permita que ele esteja ali. Entregue-se ao pesar, ao desespero, ao medo, à solidão, ou a qualquer forma que o sofrimento assuma. Abrace o sofrimento. Veja, então,
como o milagre da entrega transforma o sofrimento profundo em uma paz profunda.

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Pensamento do dia...




na entrega ...de repente, surge uma grande serenidade dentro de você, uma imensa sensação de paz. E dentro dessa paz existe uma grande alegria. E dentro dessa alegria existe amor. E lá no fundo está o sagrado, o incomensurável, o que não pode ser nomeado.
Significa que a pior coisa na sua vida, a sua cruz, se transforma na melhor coisa que já aconteceu, ao forçar você para a entrega, para a “morte”… você nasce...ou renasce...

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Alquimia...



No que diz respeito à maioria da população ainda inconsciente, somente uma situação crítica tem o potencial de quebrar a dura casca do ego e forçar as pessoas a uma entrega e, desse modo, a um estado iluminado. Uma situação-limite surge quando uma infelicidade, uma mudança drástica, uma perda ou sofrimento profundo despedaça todo o mundo da pessoa, tornando-o sem sentido. É um encontro com a morte, seja ela física ou psicológica. A mente, a criadora desse mundo, entra em colapso. Das cinzas desse velho mundo, um novo mundo pode, então, passar a existir.
Não existe nenhuma garantia de que uma situação-limite vai fazer isso acontecer, mas o potencial está sempre ali. A resistência de algumas pessoas àquilo que é pode até aumentar em uma situação como essa, tornando a vida um inferno. Outras pessoas podem se entregar parcialmente, mas mesmo isso vai lhes dar uma profundidade e uma serenidade que elas não tinham antes. A casca do ego se quebra em alguns pontos e isso permite que pequenas porções de esplendor e de paz brilhem.
As situações-limite têm produzido muitos milagres. As pessoas acabam por ser forçadas à entrega. Nesse sentido, foram capazes de penetrar no estado de graça
que traz a redenção: uma libertação completa do passado. Não é a situação-limite que dá espaço ao milagre da graça e da redenção, mas sim o acto de entrega.
Portanto, sempre que acontecer uma desgraça ou alguma coisa de ruim em sua vida – uma doença, a perda da casa, do patrimônio ou de uma posição social, o rompimento de um relacionamento amoroso, a morte ou o sofrimento por alguém, ou a proximidade da sua própria morte –, saiba que existe um outro lado e que você está a apenas um passo de distância de algo inacreditável: uma completa transformação alquímica da base de metal da dor e do sofrimento em ouro. Esse passo simples é chamado de entrega.
Não estou querendo dizer que você vai ficar feliz em uma situação dessas. Não vai. Mas o medo e o sofrimento vão se transformar em uma paz interior e uma serenidade que vêm de um lugar muito profundo. Essa é a “paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento”. Comparada a isso, a felicidade é quase uma coisa superficial. Com essa paz radiante, vem a percepção – não no nível da mente, mas dentro das profundezas do seu Ser – de que você é indestrutível, imortal. Isso não é uma crença. É uma certeza absoluta, que não precisa de uma manifestação exterior nem de qualquer prova...

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

O caminho para a iluminação…




…a maioria das pessoas estão a dormir e só vão acordar através do sofrimento.A iluminação através do sofrimento, o caminho da cruz, significa ser levado para o reino dos céus, esperneando e gritando. Você finalmente se entrega porque já não suporta mais sofrer. A iluminação escolhida conscientemente significa abandonar nossos apegos ao passado e ao futuro e fazer do Agora o ponto principal da nossa vida. Significa escolher permanecer no estado de presença e não no tempo. Significa dizer sim àquilo que é. Você já não precisa mais sofrer. De quanto tempo você precisa para ser capaz de dizer “Não vou mais criar dores, nem sofrimentos”? Quanto você ainda tem que sofrer antes de fazer essa escolha?
Se você pensa que precisa de mais tempo, você terá mais tempo – e mais sofrimento. O tempo e o sofrimento são inseparáveis...

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Paz interior…



Muitas pessoas aprendem bastante com as suas próprias limitações, seus fracassos, suas perdas, suas doenças e sofrimentos. Tudo isso ensinou-as a se desfazer das imagens falsas que tinham de si mesmas, dos desejos e objectivos superficiais ditados pelo ego e lhes deu profundidade, humildade e compaixão. Fez delas pessoas mais reais.
Sempre que acontece alguma coisa negativa, há sempre uma lição por detrás, embora nem sempre se perceba isso na hora.
De uma perspectiva mais elevada, as circunstâncias são sempre positivas. Para ser mais preciso, elas não são positivas nem negativas. São do jeito que são.Ao actuar desta maneira você não está fingindo nada. Só está permitindo uma coisa ser como é, apenas isso. Essa “permissão para nos transporta para além da mente, com os seus padrões de resistência que geram as polaridades positiva e negativa. É um aspecto fundamental do perdão. Perdoar o presente é até mais importante do que perdoar o passado. Se perdoarmos cada momento, se permitirmos que ele seja como é, não haverá nenhum acúmulo de ressentimento a ser perdoado mais tarde.
Pode até haver tristeza,mas, se deixarmos de resistir, conseguiremos perceber uma profunda serenidade por baixo da tristeza, uma calma, uma presença sagrada. Isso é a paz interior, o bem que não tem opositores.
Parece que a maioria das pessoas precisa vivenciar uma grande carga de sofrimento antes de abandonar a resistência e aceitar, isto é, antes de perdoar. Com o perdão, acontece o milagre do despertar da consciência do Ser, através do que aparenta ser o mal: a transformação do sofrimento em paz interior. Todo o mal e todo o sofrimento do mundo vão nos forçar a descobrir quem somos realmente. Assim, aquilo que, de uma perspectiva limitada, percebemos como o mal é, na verdade, parte de um bem maior que não tem opositores. Entretanto, isso só se torna uma verdade através do perdão. Sem ele, o mal permanece como mal.
Através do perdão – que significa reconhecer a falta de consistência do passado e permitir que o momento presente seja como é –, acontece o milagre da transformação, não só no lado de dentro, mas também do lado de fora. Um espaço silencioso de uma presença intensa surge dentro de nós e à nossa volta. Quem quer e o que for que penetre no campo da consciência será afectado, algumas vezes de forma clara e imediata, outras em níveis mais profundos, com mudanças só notadas algum tempo depois. Você dissolve a discórdia, cura o sofrimento, desfaz a inconsciência, sem fazer nada, simplesmente sendo e sustentando essa frequência de presença intensa.
Quando vivemos em uma completa aceitação do que é, todos os dramas da nossa vida chegam ao fim.
Ninguém consegue ter a mais leve discussão connosco, não importa quanto tente. Não se pode discutir com alguém completamente consciente. Uma discussão implica uma identificação com a mente e uma determinada posição mental, tal como resistência e reacção às posições da outra pessoa. O resultado é que as polaridades opostas ficam mutuamente energizadas. Esses são os mecanismos da inconsciência. Ainda podemos estabelecer o nosso ponto de vista de modo claro e firme, mas não haverá nenhuma força reagindo ao fundo, nenhuma defesa e nenhuma agressão. Assim, não se transformará em um drama. Quando estamos completamente conscientes, deixamos de estar em conflito.


Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Sofrimento…




A primeira coisa para lembrar é que, enquanto você construir a sua identidade em função do sofrimento,não conseguirá se livrar dele. Enquanto investir uma parte do seu sentido de eu interior no seu sofrimento emocional, você vai resistir ou sabotar,inconscientemente, cada tentativa para curar o sofrimento. Por quê?
Porque você quer se manter inteiro e o sofrimento se tornou uma parte essencial de você. Esse é um processo inconsciente e o único caminho para superá-lo é torná-lo consciente.
Perceber, de repente, que você está ou tem estado preso ao sofrimento pode lhe causar um choque. No momento em que percebe isso, você acabou de romper com a ligação. O sofrimento é um campo de energia,quase como uma entidade que se alojou temporariamente no seu espaço interior. É a energia da vida que foi aprisionada, uma energia que não está mais fluindo. Claro que o sofrimento está ali por causa de certas coisas que aconteceram,tudo está vivo em você. E, como você se identifica com isso passa a ser uma identidade-vítima, o que não é verdade.
É a crença de que outras pessoas e o que fizeram a você são responsáveis pelo que você é hoje, pelo seu sofrimento emocional, ou por sua incapacidade de ser o verdadeiro eu interior. A verdade é que o único poder está bem aqui neste momento: o poder da sua presença. Uma vez que saiba disso, perceberá também que só você é responsável pelo seu espaço interior neste momento e que o passado não consegue prevalecer contra o poder do Agora.
Portanto, a identificação impede você de lidar com o sofrimento.Assim, não use o sofrimento para criar uma identidade. Use-o, em vez disso, para a iluminação.Transforme-o em consciência.
Quando o primeiro sinal aparecer, você vai precisar estar bastante alerta para agarrá-lo, antes que ele domine você. Por exemplo, o primeiro sinal pode ser uma grande e súbita irritação ou um lampejo de raiva, ou simplesmente um sintoma físico. Seja lá o que for,agarre-o antes que ele domine o seu pensamento ou comportamento. Isso significa simplesmente colocar o foco da sua atenção sobre ele. Saber que se trata do sofrimento e, ao mesmo tempo, ser o conhecedor, o que significa perceber a sua presença consciente e sentir o seu poder. Qualquer emoção cede e se transforma quando colocamos a presença sobre ela. Se for um simples sintoma físico, a atenção que você der a ela vai evitar que se
transforme em uma emoção ou em um pensamento. Continue então alerta e espere pelo próximo sinal de sofrimento. Lembre-se: não permita que o sofrimento use a sua mente e domine o seu pensamento. Observe-o. Sinta a energia de modo directo,
dentro do seu corpo. Como você já sabe, a atenção completa significa aceitação completa.
Através de uma atenção continuada e, portanto, da aceitação, vem a transformação. O sofrimento se transforma em uma consciência radiante,irá então se tornar, não só uma expressão de alegria,mas também um tempo sagrado de transformação, quando você faz nascer uma nova consciência.A sua verdadeira natureza então reluz…

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O grande vazio…





Enquanto houver uma identificação com a mente, o sentido do eu interior é dado pelas coisas externas. Isso significa que você extrai o sentido de quem você é de coisas que não têm nada a ver com quem você realmente é, como o seu papel na sociedade, suas propriedades, sua aparência externa, seus sucessos e fracassos, seus sistemas de crenças, etc. Esse eu interior falso, o ego construído pela mente, sente-se vulnerável, inseguro e está sempre em busca de coisas novas com as quais se identificar, para obter a sensação de que ele existe. Mas nada é suficiente para lhe dar uma satisfação duradoura. O medo permanece. A sensação de falta e de necessidade
permanecem.
Como acontece com qualquer vício,ficamos muito bem enquanto a droga está disponível, mas chega um momento em que a droga não funciona mais. Quando essas dolorosas sensações de medo reaparecem, nós as sentimos mais fortes do que antes.Todo vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos. Todo vício começa no sofrimento e termina nele. Qualquer que seja o vício – álcool, comida, drogas legais ou ilegais, ou mesmo uma pessoa – ele é um meio que usamos para encobrir o sofrimento. Essa é a razão por que, passada a euforia inicial, existe tanta infelicidade. Eles não causam o sofrimento e a infelicidade. Eles trazem à superfície o sofrimento e a infelicidade que já estão dentro de nós.Todo vício faz isso.. Todo vício chega a um ponto em que já não funciona mais para nós e, então, sentimos o sofrimento mais forte do que nunca.
Essa é uma razão pela qual muitas pessoas estão sempre tentando escapar do momento presente e buscando algum tipo de salvação no futuro. A primeira coisa que devem encontrar, caso focalizem a atenção no Agora, é o próprio sofrimento que carregam, e é isso o que mais temem. Se ao menos soubessem como, no Agora, é fácil acessar o poder da presença que dissolve o passado e o sofrimento. Se ao menos soubessem como estão perto da própria realidade, como estão perto de Deus.
Sim, se estivermos presentes e aumentarmos a nossa presença, concentrando a atenção cada vez mais fundo no Agora. A chave do segredo será sempre essa…Para o amor florescer, a luz da nossa presença tem de ser forte o bastante, de modo a impedir que o pensador ou o sofrimento do corpo nos domine. Saber que cada um de nós é o Ser por baixo do pensador, a serenidade por baixo do barulho mental, o amor e a alegria por baixo da dor, significa liberdade, salvação e iluminação. Pôr fim à identificação com o sofrimento do corpo é trazer a presença para o sofrimento e, assim, transformá-lo. Pôr fim à identificação com o pensamento é ser o observador silencioso dos próprios pensamentos e atitudes, em especial dos padrões repetitivos gerados pela mente e dos papéis desempenhados pelo ego.
Na verdade, no instante em que aceitamos aquilo que é, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor, para a alegria e para a paz. Nesse momento, todos os jogos mentais e toda a dependência viciada deixam de existir. É o fim da dependência…

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Silêncio...






É da natureza humana o estar sempre a olhar para fora. Olhamos para todos, excepto para nós; por isso sabemos mais dos outros do que de nós mesmos.
De nós mesmos não sabemos nada. Não somos testemunhas do funcionamento de nossa própria mente, não vigiamos o nosso interior.
É preciso dar uma volta de cento e oitenta graus.Nisso consiste a meditação.Tem que fechar os olhos e começar a olhar…no princípio só verá escuridão. E muitas pessoas se assustam e se apressam a sair, porque fora há luz.Sim, fora há luz, mas essa luz não te vai iluminar, essa luz não te vai ajudar nada. Necessitas luz interior, uma luz que tem sua origem em seu próprio ser, uma luz que não se pode apagar. Nasce com ela, mas a está mantendo oculta na parte de atrás;nunca a olhas.E como só olhas por fora.Isto se converteu em um hábito tão crônico que nem sequer ficam pequenos intervalos,pequenas janelas que dêem ao interior de seu ser, por onde possa ter um vislumbre do que é.Ao princípio é um grande esforço, é árduo, é difícil... mas não é impossível. Se está decidido, se te comprometeste à exploração interior, cedo ou tarde ocorrerá. Só tens que continuar escavando, tens que continuar a lutar com a escuridão e logo passarás ao outro lado da escuridão e entrarás no reino da luz. E essa luz é autêntica luz, muito mais autêntica que a luz do sol,da lua, porque todas as luzes que estão fora são temporárias; só duram um certo tempo. Aprofunda cada vez mais em ti mesmo até que encontre o centro de seu ser. Estás vivendo na periferia, e na periferia sempre há turbulências. Quanto mais aprofundares, maior é o silêncio que prepondera e nestas experiências de silêncio, luz, alegria, sua vida começa a deslocar-se para uma dimensão diferente. Os enganos, os equívocos, começam a desaparecer.Assim não se preocupe pelos enganos, os equívocos e os defeitos. Preocupa-se de uma só coisa, de um só fenômeno. Concentra toda sua energia em um único objectivo: como te fazer mais consciente, como despertar mais. Se puser toda sua energia nisso, tem que ocorrer, é inevitável.Assim que te fizeres consciente de teu próprio ser,a tua vida começa a fluir…já não é necessário fazer nenhum esforço…


Adaptado-OSHO



CARPE DIEM

Escolhas...





Buda passava por um povo e saiu gente para insultá-lo. Lançaram-lhe todos os insultos que conheciam, todos os palavrões que sabiam dizer. Buda ficou ali parado,escutou em silêncio, com muita atenção, e depois disse:
-Obrigado por tudo, mas tenho pressa. Tenho que chegar ao próximo povo, onde me estão esperando. Hoje não posso lhes dedicar mais tempo, mas amanhã, quando passe de volta, terei mais tempo. Podem voltar a se reunir, e se ficar algo que não tenham podido me dizer hoje, me poderão dizer isso amanhã. Mas hoje têm que me desculpar.
Aquela gente não dava crédito a seus ouvidos e seus olhos: a este homem não afectou o que dizemos, nem sequer se distraiu. Um deles perguntou: .
-Não nos ouviste? Insultamos a base de bem e nem sequer respondeste.
-Se queriam que respondesse -disse Buda-, chegastes muito tarde. Deveriam ter vindo faz dez anos, e então lhes tinha respondido. Mas nestes dez anos deixei que ser manipulado por outros. Já não sou um escravo. Sou dono de mim mesmo. Actuo por minha própria conta, não por conta de nenhum outro. Actuo segundo minhas necessidades interiores. Não podem me obrigar a fazer nada. Tudo está muito bem:
queriam me insultar e me insultastes. Sentiram-se satisfeitos; fizeram seu trabalho à perfeição. Mas no que me respeita, não recebo seus insultos, e se não os recebo não significam nada.
Quando alguém te insulta, tens que te converter em um receptor; tens que aceitar o que ele diz, só então podes reagir. Mas se não aceitares, se te limitares a ficar afastado, se mantiveres a distância, se permanecer em calma, o que pode fazer ele?
O homem de consciência, de conhecimento, actua; O homem que não é consciente, o inconsciente,o robô, reage…E tu...o que queres ser???


OSHO

CARPE DIEM

Liberdade...





Adquirimos um poder enorme quando nos damos conta que…Somos absolutamente responsáveis por tudo o que nos acontece…Todo mundo é responsável, totalmente responsável por seu próprio ser e sua conduta.Claro que custa a princípio,admitir toda a responsabilidade,Como sermos nós os responsáveis pela nossa infelicidade… porque sempre pensamos que queriamos ser felizes... então porque tanta infelicidade?Sempre quisemos estar em paz...achamos por isso que são os outros que nos põem furiosos… E por isso jogamos as culpas nos outros.Se pões as culpas nos outros, lembra-te que continuarás sendo um escravo, porque ninguém pode mudar os outros. Um dos desejos da maioria é o de mudar o outro. Ninguém o conseguiu. É impossível, porque o outro tem sua própria existência e você não pode lhe mudar. Pode jogar as culpas no outro, mas não o pode mudar. E como pões a culpa no outro, nunca te darás conta de que a responsabilidade básica é tua. A mudança básica terá que fazê-lo em seu interior.Se começar a pensar que é o responsável por todas suas acções; de todos seus estados de ânimo, ao princípio se sentirá muito deprimido. Mas se for capaz de superar essa depressão, logo se sentirá mais leve,porque te liberaste. Agora podes actuar por tua própria conta.Podes ser livre;podes escolher…tu podes sempre escolher…e, podes ser feliz... Embora todo mundo não seja livre, para ti será igual. E a primeira liberdade consiste em deixar de pôr as culpas nos outros; a primeira liberdade consiste em saber que o responsável é você. Então muitas coisas se tornam possíveis imediatamente.Tu escolhes queres ser ESCRAVO OU LIVRE???


Adaptado-OSHO

CARPE DIEM

terça-feira, 6 de julho de 2010

Comando da vida...



...Se você acha insuportável o seu aqui e agora e isso lhe faz infeliz, há três opções: abandone a situação, mude-a ou aceite-a totalmente. Se você deseja ter responsabilidade sobre a sua vida, deve escolher uma dessas opções e deve fazê-lo agora. Depois, arque com as consequências.Sem desculpas... Sem negatividade. Sem poluição física. Mantenha limpo o seu espaço interior...

Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Escolhas...





…É preciso tomar uma decisão simples… não importa o que aconteça, não vou criar mais sofrimento nem problemas para mim. É uma escolha simples, mas radical. Ninguém faz uma escolha dessas a menos que esteja verdadeiramente sufocado pelo sofrimento. E não se consegue levar esse tipo de decisão adiante a não ser acessando o poder do Agora.
Ao respeitarmos o momento presente, toda a luta e a infelicidade se dissolvem e a vida começa a fluir com alegria e naturalidade. Ao agirmos com a consciência do momento presente, tudo o que fizermos virá com um sentido de qualidade, cuidado e amor, mesmo a mais simples acção.Portanto, não se preocupe com o resultado da sua acção, basta dar atenção à acção em si.
Ao fim dessa luta compulsiva contra o Agora, a alegria do Ser passa a fluir em tudo o que fazemos. No momento em que a nossa atenção se volta para o Agora, percebemos uma presença, uma serenidade, uma paz.
Não dependemos mais do futuro para obtermos plenitude e satisfação, não o olhamos mais como salvação.
Consequentemente, não estamos mais presos aos resultados. Nem o fracasso nem o sucesso têm o poder de alterar o estado interior do Ser. Você acabou de encontrar a vida sob a situação de vida.
Pode ser difícil de acreditar, e eu não estou aqui pedindo a você que acredite...Você vai conhecer por si mesmo a verdade, lá no fim, quando sentir a morte se aproximar. Morte significa um despojar-se de tudo o que não é você. O segredo da vida é…“morrer antes que você morra”…
Eckhart Tolle


CARPE DIEM

Pensamento do dia...



A maior descoberta da minha vida,o tesouro mais precioso que possuo,é a minha consciência.Sem a consciência,você ficará para sempre preso na escuridão,cheio de medos.Viverá sempre com medo,morrerá com medo,e nunca conseguirá provar a essência da liberdade.Apesar de estar sempre ao seu alcance,ao alcance do seu potencial,você nunca agarrou nem reclamou como sua.A responsabilidade é exclusivamente sua...
OSHO

CARPE DIEM

Seja um observador de si mesmo…



Tenha uma atitude totalmente diferente perante a vida. Em primeiro lugar, diga para si que nenhum problema é grave. No momento em que diz que nenhum problema é grave, o problema está morto em quase noventa e nove por cento. Troca,assim, toda a sua visão perante o problema. A segunda coisa é que o problema está aí porque te identificaste com ele. Não tem nada que ver com o passado, nada que ver com sua história. Está identificado com ele, isso é o que importa. E essa é a chave para resolver todos os problemas.Por exemplo, é uma pessoa irascível: «Crê que está irritado, sente-se identificado com isso…A próxima vez que se apresente a ira, você
se limite a ser um observador, a ser uma testemunha. Não se identifique com a ira. Não diga "Estou furioso". Não diga "Sou a ira". Se limite a ver o que ocorre, como se estivesse ocorrendo em uma tela de televisão. Olhe para si mesmo como se estivesse
olhando outra pessoa.»
É pura consciência. Quando se forma a seu redor a nuvem de ira, se limite a olhá-la, e fica alerta para não te identificares com ela. Tudo consiste em não se identificar com o problema. Assim que tenha aprendido isto... e não me fale de que tem «muitos problemas», porque a chave, a mesma chave, abre todas as fechaduras…
O mesmo vale para ira, para a cobiça… Vale para tudo que a mente seja capaz...não é fácil...nem sempre conseguimos...é preciso muita disciplina e determinação...mas é possível...
E quando sentires o gozo de ser testemunha queres aprofundar mais e mais nele. Quererás experimentá-lo cada vez que tenha tempo para isso.
Quando não tiveres nada que fazer, simplesmente fecha os olhos,o tempo suficiente para olhares para ti mesmo. Esses momentos se converterão nas mais belas experiências.E pouco a pouco, pouco a pouco, à medida que cresce a consciência, toda.. sua personalidade começa a mudar... O salto quântico maior é o que vai da inconsciência à consciência...

Adaptado-OSHO

CARPE DIEM

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ao encontro do EU…





Diz Heráclito:
Tolos, embora ouçam, são como os surdos.
A eles lhes aplica o adágio de que quando estão presentes estão ausentes…
Você não está presente. Não está no presente nem para o mundo nem para ti mesmo. Isto é estar dormindo. Como pode ouvir assim? Como pode ver assim? Como pode sentir assim? Se não estar presente aqui e agora, todas as portas estão fechadas.É uma pessoa morta, não está vivo.
O corpo inteiro é como uma casa e a mente está de viagem; o dono está sempre de viagem por alguma outra parte, e a casa está sempre vazia. E a vida chama a sua porta... pode chamá-lo Deus ou como prefere chamá-lo, o nome não importa; chama-o existência... bate na porta, está chamando continuamente, mas não te encontras em casa. Isso é estar dormindo.
Actua, fala, com plena consciência, e descobrirás uma tremenda mudança em ti.O facto mesmo de que estejas consciente muda teus actos.
Se estiver consciente, não precisa controlar a ira; estando consciente, a ira nunca surge. Não podem existir ao mesmo tempo, não há coexistência para as duas coisas.Estando consciente, muitas coisas simplesmente desaparecem… todas as coisas que são negativas.É como uma luz. Quando há luz em sua casa, como pode existir nela a escuridão? A escuridão símplemente escapa. Quando sua casa está iluminada, como pode tropeçar? Como pode se chocar com a parede? A luz está acesa, e você sabe onde está a porta; simplesmente vai à porta e entra ou sai. Quando está inconsciente tropeça e cai.Tudo o que está mal não está mal por si mesmo, mas sim porque você vive na escuridão.
O primeiro que deve compreender é o que significa a consciência. Vai andando pela rua, é consciente de muitas coisas, e só não é consciente de si mesmo!!!
A consciência é o que te converte numa presença... uma presença contínua que você é.
Esta simples sensação de ser, de que é alguém , cria um centro,um centro de quietude, um centro de silêncio, um centro de domínio interior. É uma potência interior. E quando digo «uma potência interior».É um fogo. Se começar a ser consciente, começas a sentir em ti uma nova energia, um novo fogo, uma nova vida. E graças a esta nova vida, novo poder, nova energia, muitas coisas que lhe estavam dominando se dissolvem. Já não tem que lutar com elas.Assim que começa a ser mais forte por dentro, com uma sensação de presença interior -quando sente que é-, suas energias se vão concentrando, cristalizam em um ponto único e nasce um eu.
Quando conheces a consciência, nada compensa perdê-la. conheceste a maior bênção da vida, de repente, muitas coisas simplesmente desaparecem; convertem-se em estupidezes... As desonestidades e outros comportamentos do género deixam de fazer sentido… A motivação desaparece, o desejo desaparece.
Duma maneira geral,o homem só se torna consciente quando enfrenta a morte,não antes.Quando se encontra com a morte, quando a vê cara a cara, quando não a evita , quando não foge, quando não cria uma nuvem a seu redor...quando se encontra e faz frente à morte... de repente se faz consciente de que a morte é vida…como diz Heráclito, os contrários se tocam e se mesclam; são uma só coisa.
Se está tentando escapar da morte, recorda que também está escapando da vida.Por isso parece tão morto. Este é o paradoxo… No momento em que faça frente à morte tão a fundo, tão intensamente que comece a sentir que está morrendo -quando sente e toca a morte não só a seu redor, mas também por dentro…nascerá na consciência…

OSHO

CARPE DIEM

The answer...




«Quem sou eu?»

«Fecha os olhos, entra e descobre quem pergunta. Não esperes que eu te responda. Descobre quem perguntou.»
Isto terás tú que descobri-lo... e fazer-se consciente é o método para descobrir este núcleo interior. Quanto mais inconsciente estejas, mais afastado estás de ti mesmo.Quanto mais consciente, mais te aproximas de ti. Se a consciência for total, estás no centro. Se houver menos consciência, está perto da periferia. Quando está inconsciente, está na periferia, onde o centro está completamente esquecido. Assim, estas são as duas maneiras possíveis de mover-se.
Podes te mover para a periferia, e então te moves para a inconsciência.Se te sentares a ver um filme, escutar música, e se te esquece de ti mesmo...estás longe...
Faças o que fizeres e penses em ti mesmo, está mais perto do centro. E, num bom dia, de repente, encontras-te centrado. Então tens energia. Essa energia é o fogo. Toda a vida, toda a existência, é energia, é fogo.Actua com muito cuidado. É uma viagem comprida e difícil, e se faz difícil manter-se sempre consciente, embora seja por momentos; a mente está piscando constantemente. Mas não é impossível. É árduo, difícil, mas não é impossível. É possível... é possível para todos. É preciso esforço, e tem que ser um esforço sincero. Não terá que fazer excepções; não terá que deixar sem tocar nada do interior. Tudo deve ser sacrificado à Consciência... só então descobrirá a chama interior. Está aí…


OSHO

CARPE DIEM

Sonambulismo…






O sofrimento é um estado de inconsciência. Somos infelizes porque não somos conscientes do que estamos fazendo… do que estamos pensando, pelo que estamos sentindo... e por isso nos contradizemos continuamente, a cada momento. A acção vai em uma direcção, o pensamento em outra, o sentimento está em outra parte.
Vamos fazendo pedaços, cada vez estamos mais fragmentados. Isso é o sofrimento: perdemos integração, perdemos unidade. Perdemos por completo o centro, somos uma simples periferia.
E naturalmente, uma vida que não seja harmoniosa está condenada a ser miserável, trágica. O máximo a gente pode fazer é conseguir que este sofrimento seja menos doloroso.A gente vive perdida no sofrimento. Só existem duas maneiras de sair dele: a primeira consiste em converter-se em meditador: alerta, acordado, consciente... e isso é algo muito difícil… necessita-se coragem. A outra maneira consiste em encontrar algo que te possa deixar ainda mais inconsciente do que já está, para que não possa sentir o sofrimento. Encontra algo que te deixe totalmente insensível, algo que te intoxique, algum anestésico que te deixe tão inconsciente que possa escapar a essa inconsciência e esquecer todas suas ansiedades, angústias...
A segunda maneira não é a verdadeira. A segunda maneira só faz que seu sofrimento resulte um pouco mais confortável, um pouco mais suportável, um pouco mais cômodo. Mas não ajuda, não te transforma. A única transformação chega pela via da meditação, porque a meditação é o único método que te faz consciente.
O que eu me proponho é te levar mais à frente do sofrimento. Não há necessidade de adaptar-se ao sofrimento: existe a possibilidade de livrar-se por completo dele. Mas o caminho é um pouco difícil; o caminho é um desafio…Tem que te fazer consciente de seu corpo e do que faz com ele...
O primeiro passo para a consciência é dar muita atenção a seu corpo.Pouco a pouco, alguém se vai pondo em estado de alerta ante cada gesto e cada movimento. Há medida que se vai tornando consciente, começa a ocorrer um milagre…deixa de fazer muitas coisas que antes fazia,e uma profunda paz começa a prevalecer inclusive em seu corpo, uma música subtil vibra em seu corpo.
Depois, começa a te fazer consciente de teus pensamentos; terá que fazer o mesmo com os pensamentos. São mais subtis que o corpo e é obvio, também mais perigosos. E quando te fizeres consciente de seus pensamentos, surpreenderá-te o que ocorre em seu interior. Se puser por escrito o que está ocorrendo em qualquer momento, levará-te uma grande surpresa. Não vais acreditar isso «Isto é o que está ocorrendo dentro de mim?»…
E quando seu corpo e sua mente estejam em paz, verá que estão sintonizados um com outro, que existe uma ponte. Agora já não correm em diferentes direcções.Pela primeira vez há acordo, e esse acordo constitui uma ajuda imensa para trabalhar terceiro passo: te fazer consciente de teus sentimentos, emoções, estados humor. Esta é a capa mais subtil e mais difícil, mas se pode ser consciente dos pensamentos só tem que dar um passo mais. Necessita-se uma consciência um pouco mais intensa para começar a meditar sobre seus estados de humor, suas emoções, seus sentimentos.
O que você não pode fazer ocorre por si só, é um presente da totalidade. É uma recompensa para os que têm feito estas três coisas.
E a quarta coisa é a consciência definitiva que o acorda mesmo. Alguém se faz consciente da própria consciência, essa é a quarta coisa… Isso te converte num ser acordado. E só nesse despertar chega um a conhecer o que é a bem-aventurança…O corpo conhece o prazer, a mente conhece a felicidade, o coração conhece a alegria, a quarta coisa conhece a bem-aventurança. A bem-aventurança é o objectivo, e a consciência é o caminho que leva a ela…
Consciência significa que é completamente consciente de algo que esteja ocorrendo nesse momento. Você está presente… Se você estiver presente quando surge a ira, a ira não pode surgir. Só pode ocorrer quando está completamente dormindo. Quando está presente, inicia-se imediatamente uma transformação em seu ser, porque quando você está presente, consciente, muitas coisas simplesmente não são possíveis...E a única virtude? Estar completamente alerta quando faz algo.Não precisa mudar nada, e embora tentasse mudar algo não poderia. Já tentaste mudar muitas coisas em ti?Conseguiste-o? Quantas vezes decidiste não voltar a te enfurecer? O que ocorreu com seus propósitos? Quando chega o momento, volta a cair na mesma armadilha; fica furioso, e quando a fúria passou, arrepende-se…converteu-se em um círculo vicioso: incorre na ira, arrepende-te e fica preparado para voltar a incorrer.Recorda que embora te arrependas não estás aí:Por isso não ocorre nada. Segue tentando-o uma e outra vez, e tomadas muitas decisões e te faz muitos propósitos, mas não ocorre nada. Segue igual. É exactamente igual a quando nasceu, sem que se tenha produzido em ti nem a
mais mínima mudança. Não é que não o tenha tentado, não é que não te tenha esforçado, tentaste-o uma e outra vez. E fracassas porque não é questão de esforço, te esforçar mais não te servirá de nada. É questão de estar alerta, não de esforço.
Se estiver alerta, muitas coisas simplesmente desaparecem; não precisa te desfazer delas. Em estado consciente, certas coisas não são possíveis… E esta é minha definição, não existe outro critério.
Em vinte e quatro horas te perderás vinte e quatro mil vezes, mas te reincorporarás outras vinte e quatro mil vezes. E agora começa a funcionar um novo modo…agora se começa a abrir uma nova dimensão, pouco a pouco. Cada vez será mais capaz de te manter consciente, cada vez serão menos as idas e vindas. O percurso de ida e volta se irá cortando cada vez mais. Cada vez se esquecerá menos, cada vez te lembrarás mais; está entrando na vertical, de repente, um dia, a horizontal desaparece… E você desperta… Todos se riem ao despertar. Sua risada é como o rugido de um leão.Não se riem de ti, riem-se de toda a piada cósmica. Tinham vivido em um sonho,dormidos…

OSHO

CARPE DIEM

domingo, 4 de julho de 2010

Pensamento do dia...



A vigília é o caminho da vida.
O parvo dorme como se já estivesse morto,
Mas o professor está acordado e vive eternamente.
Está vigilante. Tem claridade.
Que feliz é? Porque vê que estar acordado é viver.
Que feliz é seguindo o caminho dos acordados.
Com grande perseverança medita, procurando a liberdade e a felicidade.


GAUTAMA BUDA


CARPE DIEM

Wake up...







Uma das coisas mais importantes que terá que entender é que a maioria das pessoas estão dormindo. Mesmo que acreditem que estão acordados, não estão. Seu estado de vigília é muito frágil; seu estado de vigília é tão insignificante que carece por completo de importância. Sua vigília é só uma bonita palavra, mas totalmente vazia.
As pessoas dormem de noite, dormem de dia... do nascimento até a morte, vão trocando suas pautas de sonho; mas nunca chegam a despertar de verdade. Só porque tenha aberto os olhos, não se engane a si mesmo pensando que está acordado. A menos que lhe abram os olhos interiores, a menos que seu interior se encha de luz, a menos que se possa ver a si mesmo, ver quem é... não acredite que esteja acordado. Essa é a maior ilusão em que vive o homem. E se alguém se convence de que está verdadeiramente acordado, então já não tem sentido fazer nenhum esforço por despertar.
O primeiro que deve te gravar bem no coração é que está dormindo,completamente dormindo. Está sonhando, um dia atrás de outro. Às vezes sonha com
os olhos abertos e outras vezes com os olhos fechados, mas está sonhando... você mesmo é um sonho. Ainda não é uma realidade.
É obvio, algo que faça em um sonho carece de sentido. Algo que pense é insustancial; algo que projecte seguirá formando parte de seus sonhos e nunca te permitirá ver a realidade. Por isso todos os budas insistiram em uma única coisa…Acordem! Continuamente, ao longo dos séculos, tudo seus ensinos se podem resumir em uma só frase: deve despertar. E para isso idearam métodos, estratégias, criaram contextos e espaços e campos de energia nos que um choque te pode fazer despertar.
Sim, a menos que sofra um choque que te sacuda de acima a abaixo, não despertará. O sonho durou tanto que chegou ao centro mesmo de seu ser; está
empapado nele. Cada célula de seu corpo e cada fibra de sua mente se encheram de sonho. Não é um fenômeno de pouca subida. Por isso se necessita um grande esforço para manter-se alerta, atento, vigilante. Para converter-se em uma testemunha.
Se houver uma questão em que estão de acordo todos os budas do mundo, é esta… Que o homem, tal como é, está dormindo e deveria despertar…


OSHO


CARPE DIEM