domingo, 11 de outubro de 2009

NASCIMENTO DA FÉ…







"Quem já viu o vento?
Ninguém, nem eu nem você:
Mas quando as árvores curvam suas cabeças,
O vento está soprando e passando".
Christina Rossetti




Um dia…alguém me disse: “-Vês o vento? Mas sentes? Então existe…”. Comecei a sentir um toque muito subtil de algo superior. Por vezes até me sentia iluminada e, certas coisas da minha vida começaram a fazer um certo sentido.Assim como não vemos o vento, nossas emoções são também invisíveis. Não podemos vê-las directamente. No entanto, sentimos as emoções em nosso corpo físico. A mesma palavra - sentimento - descreve ambas, sensação física e emoções. Certamente, todos nós já experimentamos - o nervoso transformando o estômago em um turbilhão; a raiva queimando o corpo todo; o medo nos gelando por inteiro; a excitação nos fazendo pular de alegria; a perda nos levando às profundidades da tristeza, de onde quase não conseguimos voltar; ou o amor e afeição derretendo nossos corações de felicidade.
Os sentimentos em idêntica forma também deverão fluir naturalmente, assim como um rio, caso contrário ficarão bloqueados. A natureza da emoção, como esclarece a própria estrutura da palavra, é se mover. Emoções nos dão a motivação para agir na nossa sobrevivência, nos capacitando a abraçar a vida com criatividade, entusiasmo e produtividade.
Podemos dizer que fé é o poder de nossas convicções e expectativas, e quando emerge dispensa qualquer comprovação. Assim como o vento, que não vemos, mas podemos sentir, a fé também não podemos ver, mas sentimos seus efeitos nas nossas jornadas de vida. Sendo assim, da mesma forma como a direcção e a velocidade do vento determinam as variações do clima, a natureza de nossa fé molda a orientação de nossas vidas.
Podemos comparar isto à transformação da borboleta, a borboleta deposita ovos que se transformam em larvas iniciando-se a metamorfose. No ser humano há um importante gene responsável por toda esta transformação: o coração humano. Nós não precisamos de nada diferente – nós temos tudo que precisamos para transformar a nós mesmos. Dependendo do nível em que nos conhecemos, iremos poder definir o grau, até onde está nosso crescimento pessoal. O autoconhecimento é fundamental para desenvolver as forças transformadoras que propiciam equilíbrio, auto-estima, intuição, disciplina, responsabilidade e sucesso.
Quando se descobre a finalidade de vida, várias coisas boas começam a acontecer na vida. E quando elevamos nosso nível de consciência, percebemos que as ocorrências das dificuldades representam desafios. Estes desafios são os chamados para as mudanças. E mudanças abrirão as portas para transformações, as quais são nosso propósito principal de vida.
Goethe, grande poeta e pensador, escreveu:
“Toda uma corrente de acontecimentos brota da decisão, fazendo surgir, a nosso favor, toda sorte de incidentes, encontros e assistência material, que nenhum homem sonharia que viesse em sua direcção. O que quer que possa fazer ou sonha fazer, ou sonha que possa, faça-o. Coragem contém genialidade, poder e magia…









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