domingo, 15 de novembro de 2009

O cão:



















Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão.Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu…O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio - a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.
A maioria das pessoas estão paradas no meio do seu próprio caminho. E, a menos que compreendam isso, nada será possível em direcção ao seu crescimento.
Esse é o ponto onde a maioria se encontra … - junto da água, quase mortos de sede, mas alguma coisa os impede.O que atrofia a maioria das pessoas é o medo, porque a margem é conhecida, é familiar e pular no rio é ir em direcção ao desconhecido.
O medo sempre diz: "agarre-se àquilo que é familiar, ao que é conhecido".
E as misérias,as tristezas,as depressões, angústias, tudo é familiar, as pessoas vivem com elas por tanto tempo e agarram-se a elas como se fosse um tesouro. Não há ninguém impedindo, criando qualquer obstáculo.Portanto, continuar a jogar a responsabilidade nos outros. Essa é uma forma de consolo, de auto-piedade.É muito fácil culpar os outros, a crise e até o tempo pela inércia, o díficil é olhar para dentro e reconhecer que não se fez nada para sair do marasmo em que se encontra…Mas quando se dá o salto para a outra margem …uma coisa é certa a dor da mudança não é nada comparada com a dor de nunca ter feito nada…

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