quinta-feira, 6 de outubro de 2011
EDUCAR PARA A FELICIDADE. SERÁ POSSÍVEL?
Distraídos numa sociedade que é cada vez mais cheia de imagem e cor, surpresa e problemas, não nos ocorre que as primeiras e mais importantes aprendizagens devem ser acerca de nós próprios.
Hoje é naturalmente aceite que o auto-conhecimento é o primeiro passo para a conquista da felicidade. De outra forma, acontecerá o que o filósofo Voltaire vaticinava: "sabemos que a felicidade existe mas não conseguimos dar com ela".
Algumas pessoas agarram-se à esperança de que a inteligência será a nossa derradeira tábua de salvação porque, com ela, saberemos fazer melhores escolhas. Mas será assim? A verdade é que a inteligência não é garantia de Felicidade como não o é de Sabedoria, Talento e Sucesso. A inteligência é apenas uma possibilidade em aberto, um recurso pessoal, uma potencialidade feita de emoções, sentimentos, pensamentos, memórias, sonhos, desejos, ambições.
Num mundo caótico e complicado demais para encontrarmos estratégias de sobrevivência eficazes, a espiritualidade pode ser aquela dimensão que marca a diferença entre a Felicidade e a falta dela. Fruto do desenvolvimento da auto-consciência, a espiritualidade é, para muitos autores, o caminho definitivo para um mundo melhor que beneficiará cada pessoa. Temos de reflectir sobre isto.
Finalmente, qual é a importância da educação neste processo? A felicidade pode ser aprendida? Podemos ensinar às pessoas uma fórmula para a felicidade? Se essa fórmula, ou regras, ou caminhos, existem porque não as ensinamos às crianças?
Instituto da Inteligência
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