domingo, 6 de junho de 2010

O processo de perdão...




Precisamos de uma grande quantidade de energia para nos mantermos agarrados a uma atitude que não foi perdoada. Abandonar as situações não é o bastante,pois a pessoa que não foi perdoada volta muitas e muitas vezes, usando um nome ou uma personalidade diferente e exigindo que lidemos com as questões não resolvidas.
... jamais vou esquecer e jamais vou perdoar...é assim que decretamos as nossas prisões...Tudo o que não foi perdoado fica retido no corpo, nas emoções, na mente e até mesmo na alma.Com o tempo, acabamos crescendo até chegar à compreensão do papel que a dor representa na nossa vida,e compete-nos a nós quebrar essas correntes...quando despertamos e vemos o mal que causamos a nós,começamos o processo de perdão,primeiro a nós...e uma vez capazes de nos perdoarmos, começamos a reconhecer essa Luz e finalmente aceitá-la...Todos nós sentimos culpa e vergonha por opções que fizemos. A vergonha pode ser vista como um espelho para percebermos o que precisa ser perdoado.O primeiro passo para o perdão é conhecer exactamente aquilo ou aquele que precisa do perdão,outro passo é o amor-próprio...Acontecimento por acontecimento, pessoa por pessoa, decepção por decepção, nós colocamos em acção a alquimia da mudança consciente.
GLORIA KARPINSKI


CARPE DIEM

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