quinta-feira, 15 de julho de 2010

VIVER CONSCIENTEMENTE...



Se queremos crescer, precisamos saber O QUE FAZER... Precisamos aprender NOVOS COMPORTAMENTOS.O uso adequado da nossa consciência não é automático: antes, é UM ACTO DE ESCOLHA. Somos livres para procurar a expansão ou a contracção da consciência. Podemos tentar ver mais, ou ver menos. Podemos querer ou não querer saber. Podemos lutar pela clareza ou pela perplexidade. Podemos viver consciente,ou INCONSCIENTEMENTE.Se a nossa vida e o nosso bem-estar dependem do uso adequado da consciência, a extensão com que valorizamos a visão em vez da cegueira é o determinante isolado mais importante da nossa autoconfiança e do nosso auto-respeito. Dificilmente poderemos nos sentir competentes na vida enquanto andarmos num nevoeiro mental auto-induzido. Se trairmos nossos meios básicos de sobrevivência, tentando existir sem pensar, nosso senso de valor sofrerá na mesma medida, independente da aprovação de outras pessoas ou de nossa própria desaprovação. NÓS sabemos de nossas próprias falhas, saibam ou não os outros.
Mil vezes por dia temos de escolher o nível de consciência no qual vamos funcionar. Mil vezes por dia temos de escolher entre pensar e não pensar.
Viver conscientemente significa estar cônscio de tudo o que afecta os nossos actos, propósitos, valores e metas, e comportar-se de acordo com o que vemos e sabemos.
Viver conscientemente é viver DE MANEIRA RESPONSÁVEL EM RELAÇÃO À REALIDADE.
Se a essência do viver conscientemente é o respeito pelos factos e pela realidade, a auto-aceitação é o teste final. Quando os factos com os quais temos de defrontar têm algo que ver connosco, viver conscientemente pode se tornar muito difícil. É nesse ponto que entra o desafio da auto-aceitação.
A auto-aceitação exige que enfoquemos nossa experiência com uma atitude que torne irrelevantes os conceitos de aprovação ou de desaprovação: a vontade de ver, de saber, de SER CONSCIENTE.
Porém, a auto-aceitação não implica uma ausência de vontade de mudar, melhorar ou evoluir. A verdade é que ela é uma precondição de mudança. Se aceitamos de facto o que sentimos e o que somos, a qualquer momento de nossa existência, podemos nos permitir ser plenamente conscientes da natureza de nossas escolhas e actos, e nosso desenvolvimento não será bloqueado.
A depender do uso que você faz da sua mente e da sua vontade, você pode ser o seu melhor bem feitor ou seu pior algoz. É você quem decide se quer viver de maneira consciente ou inconsciente; se quer viver na luz ou na obscuridade; se quer agir respeitando ou rejeitando a verdade; se quer ser perseverante ou entregar-se ao abandono do esforço; se quer viver com amor ou entregar-se à dor; se quer abrir-se a novos conhecimentos ou manter a sua mentalidade fechada; se quer desenvolver a boa vontade para corrigir os próprios erros ou permanecer nos desacertos; se quer ser honesto consigo mesmo ou viver de disfarces; se quer viver com autonomia ou ser submisso...; se quer ser justo ou injusto consigo mesmo…
Mesmo que você seja daqueles que costumam culpar os outros pelos seus infortúnios, saiba que, em última instância, é você, consciente ou inconscientemente, o responsável pela escolha. Aliás, é bastante cômodo culpar os outros pelos seus insucessos, só que isso não resolve nada. O que resolve é fazer escolhas conscientes em qualquer circunstância.
Quem quer investir em sua auto-estima e de modo prático realizar boas escolhas para a sua vida tem que inevitavelmente fazer a opção por uma maneira afirmativa de viver, não pode entregar-se a acções inconscientes; não pode, também, deixar-se levar pelas opiniões alheias, submetendo-se ao cumprimento das expectativas dos outros. Tem que ser fiel às suas próprias convicções. Dizer não para o que lhe causa desconforto ou mal estar, é responsabilidade de toda pessoa, é uma questão de integridade. É isso: seja integro com você mesmo! Escolha dizer sim para o que é bom e prazeroso em sua vida, para o que lhe faz ou fará feliz...

Nathaniel Branden


CARPE DIEM

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