quarta-feira, 7 de julho de 2010

Escolhas...





Buda passava por um povo e saiu gente para insultá-lo. Lançaram-lhe todos os insultos que conheciam, todos os palavrões que sabiam dizer. Buda ficou ali parado,escutou em silêncio, com muita atenção, e depois disse:
-Obrigado por tudo, mas tenho pressa. Tenho que chegar ao próximo povo, onde me estão esperando. Hoje não posso lhes dedicar mais tempo, mas amanhã, quando passe de volta, terei mais tempo. Podem voltar a se reunir, e se ficar algo que não tenham podido me dizer hoje, me poderão dizer isso amanhã. Mas hoje têm que me desculpar.
Aquela gente não dava crédito a seus ouvidos e seus olhos: a este homem não afectou o que dizemos, nem sequer se distraiu. Um deles perguntou: .
-Não nos ouviste? Insultamos a base de bem e nem sequer respondeste.
-Se queriam que respondesse -disse Buda-, chegastes muito tarde. Deveriam ter vindo faz dez anos, e então lhes tinha respondido. Mas nestes dez anos deixei que ser manipulado por outros. Já não sou um escravo. Sou dono de mim mesmo. Actuo por minha própria conta, não por conta de nenhum outro. Actuo segundo minhas necessidades interiores. Não podem me obrigar a fazer nada. Tudo está muito bem:
queriam me insultar e me insultastes. Sentiram-se satisfeitos; fizeram seu trabalho à perfeição. Mas no que me respeita, não recebo seus insultos, e se não os recebo não significam nada.
Quando alguém te insulta, tens que te converter em um receptor; tens que aceitar o que ele diz, só então podes reagir. Mas se não aceitares, se te limitares a ficar afastado, se mantiveres a distância, se permanecer em calma, o que pode fazer ele?
O homem de consciência, de conhecimento, actua; O homem que não é consciente, o inconsciente,o robô, reage…E tu...o que queres ser???


OSHO

CARPE DIEM

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