
…se valorizarmos o PERTENCER mais que o SER – não chegaremos à autenticidade. Para atingi-la, é necessário coragem e independência, especialmente quando tão poucas vezes encontramos essas qualidades nos outros. Contudo, isso não deve nos deter; se as pessoas autênticas são minoria, também são mais felizes e também são as que têm boa auto-estima e as que sabem amar.As pessoas de elevada auto-estima estão longe de ser universalmente mais amados. Mais independentes do que a média, são mais sinceros. São mais abertos quanto a seus pensamentos e sentimentos. Caso se sintam alegres ou excitados, não têm medo de demonstrá-lo. Se sofrem, não se sentem obrigados a “ser simpáticos”. Se suas opiniões não são populares, expressam-nas do mesmo jeito. São pessoas saudavelmente auto-afirmativas. E como não têm medo de ser quem são – de viver com autenticidade – às vezes despertam a inveja e a hostilidade dos que são mais presos às convenções… não desistem do seu próprio compromisso com a verdade. Elas não valorizam a opinião dos outros acima da sua própria auto-estima, apenas aprendem que há pessoas que é melhor evitar.As pessoas que falam sinceramente apreciam a sinceridade daqueles com quem falam. As pessoas que se sentem bem dizendo “sim” quando querem dizer “sim” e “não” quando querem dizer “não” respeitam o direito dos outros de fazer o mesmo. As pessoas autênticas conseguem amigos mais confiáveis, porque estes sabem que podem contar com elas e porque elas inspiram as outras pessoas a corresponderem à sua autenticidade.
Quando somos autênticos, não apenas honramos a nós mesmos – oferecemos também um presente às pessoas com quem lidamos.Viver com autenticidade é uma das maneiras de cultivar a auto-estima.Afirmar nossos desejos e necessidades (sem esperar, é claro, que alguém se responsabilize por seu cumprimento), mesmo quando isso é difícil, é o que a nossa auto-estima pede de nós? A resposta é sim.Dizer a verdade sobre o que pensamos e sentimos, sem saber previamente como os outros vão reagir? Sim.Continuarmos leais à nossa própria consciência, mesmo quando estamos sozinhos para ver o que vemos e saber o que sabemos? Sim.É esse o heroísmo de honrar o ser. É também o caminho para uma elevada auto-estima.Se seguir este caminho quando se olhar no espelho vai dizer para o mundo” QUEM QUERES SER QUANDO FORES GRANDE???
QUERO SER EXACTAMENTE COMO TU…
Adaptado-Nathaniel Branden
CARPE DIEM
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