sexta-feira, 19 de março de 2010

Escuta empática…





As pessoas não escutam para compreender em primeiro lugar, elas escutam com a intenção de responder e estão simultaneamente a preparar-se para falar, filtrando tudo com base nos seus próprios paradigmas. A escuta empática significa escutar para compreender, ou seja, primeiro compreender. Tal implica ter insights sobre as referências do outro e procurar analisar o problema segundo e através essas referências.
Empatia não é simpatia, simpatia é uma forma de acordo, uma forma implícita de julgamento e até pode ser uma boa resposta emocional em determinadas situações, mas atenção muitas vezes as pessoas alimentam-se da simpatia e isso torna-as dependentes. A essência da escuta empática não consiste em concordar com alguém mas em compreender em profundidade o outro.
A escuta empática envolve muito mais do registar informação e reflectir sobre ela, até porque apenas 10% da comunicação é expressa por palavras, 30% por sons e 60% pela linguagem corporal. Logo, a escuta empática pressupõe escutarmos com os ouvidos, olhos e coração. De facto, através da escuta empática conseguimos tanta informação relevante do Outro, porque não projectamos a possa própria autobiografia e não assumimos os nossos pensamentos, emoções, motivos e interpretações, mas lidamos com a realidade interior do outro e estamos focados em receber a comunicação profunda de outra alma humana. Só a escuta activa é muito curadora e terapêutica para o outro porque dá como que uma espécie de ar psicológico e depois então é possível tratar da resolução do problema.

Adaptado- Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes- Stephen Covey
CARPE DIEM

Sem comentários:

Enviar um comentário